eles respondem
Há quase quatro anos, me sentindo profundamente infeliz no casamento e acorrentado a ela, comecei a dar sinais de uma depressão. Um dia, chegando em casa tive um ataque de pânico.
No dia seguinte fui procurar um psiquiatra, fui medicado e fiz algumas (poucas) sessões de psicoterapia.
São situações que a vida me impôs e eu precisei de ajuda para sair do ciclo, vejo como uma atitude lúcida e acertada ter ido enquanto ainda estava "no controle" em busca de apoio profissional.
Vejo com normalidade pessoas que fazem acompanhamento psiquiátrico e psicólogo. Ruim é a desassistência.
Não há nada de errado em cuidar da mente. Sentindo o mesmo que sinto em ir ao ortopedista.
Sim.Faço consultas frequentes com o psiquiatra.Ja fui a varios psicólogos e psicólogas desde criança,mas nao tiveram nenhuma influência positiva.Na vdd a ultima consentiu ate q eu sou desprezível
Desde criança eu vou em psiquiatras e psicólogos, já acostumei
Já fui pra psicólogo e me sinto bem indo pras consultas.
elas respondem
Apenas sempre. Me sinto normal, tenho questões que precisam ser tratadas e não vejo qualquer problema nisso, pelo contrário, problema acontece quando o quadro é negligenciado. Demoramos um pouco a achar uma psiquiatra que confiasse, mas está funcionando.
Já. No começo era estranho, depois comecei a gostar.
Me senti melhor e passei a enxergar muitas coisas com outras perspectivas.
Em nenhum momento estranhei.
Ao psiquiatra fui a princípio por curiosidade kkk.
Já a psicóloga que me atende é incrível, não sei o que faria sem ela.
Tem momentos que só um profissional pode ajudar a clarear as ideias.
Ambos. Os remédios acabaram comigo, os antidepressivos me afetaram.
E quanto aos psicólogos passei por vários e depois de 20 anos encontrei um que realmente me ajudasse a lidar com meus problemas.
Sim. Parei e agora estou precisando voltar.
Confesso que tinha um certo preconceito antes.Achava que era médico de louco.
Já e n gostei,mas acredigo q foi pq eu fui em um profissional ruim.
Hj em dia eu desabafo com as minhas amigas mesmo.
Já, tem uns bons e outros ruins.
Nunca fiz esse tipo de tratamento. Quando estudava, minha escola oferecia uma psicóloga e às vezes eu saía da aula pra dar uma passada lá.
"Você alguma vez já foi pra algum psiquiatra ou psicólogo?"
Sim, várias vezes.
"Como você se sente indo pra esses tipo de consulta ?"
Não me sinto mal, mas sempre sinto que é inútil e que sou um caso perdido.
"Como você se considera em passar por isso?"
Uma doente mental. Mas não pelo psiquiatra em si, mas pelo que me faz ir até lá.
"Como foi a sua experiência?"
A experiência mais duradoura foi com um psiquiatra que me internou. Eu passei 27 dias no hospital e ele ia me ver uma vez a cada três dias. Eu não gostei do tratamento que ele me passou, pois além de não mudar em nada a minha maneira de sentir, minha angústia e meu desejo de morte, eu tinha efeitos colaterais péssimos.
Mas eu gostava do meu médico como pessoa. Ele era legal e não criava aquela barreira que normalmente existe entre médico e paciente. Ele sabia das coisas que eu gostava e dizia: "Tal dia eu vi aquilo e me lembrei de você. Fiquei pensando que você fosse gostar de ir aquele lugar"
Ele também ficava empolgado quando eu mostrava as coisas que eu estava querendo aprender (na época, eu tava tentando aprender japonês), e ele olhava as coisas que eu mostrava com um sorriso de orelha a orelha e me dava apoio pra continuar. Isso me deixava tão contente!
Eu sempre fui uma pessoa carente de atenção, então ter alguém que dispensava um tempo pra me ouvir (mesmo sendo por obrigação), me fazia bem. Eu sentia muito entusiasmo em falar com ele. E nossa diferença de idade era pequena. Na época eu tinha 22 anos e ele devia ter uns 28. Acho que se não fosse toda essa diferença de realidade entre a gente (o fato de ele ser um médico e eu uma pobre paciente depressiva) e o bloqueio automático que minha mente gerou, eu teria me apaixonado por ele, pois ele era muito gente boa.
Mas eu abandonei o tratamento porque não estava aguentando os efeitos colaterais. E não tive paciência de esperar entre uma consulta e outra.
1: Já fui em ambos.
2: Bem, posso falar todos os meus pensamentos e atitudes ruins e tudo é tratado na maior naturalidade.
3: Me considero uma pessoa que precisa de tratamento e só, não me sinto mal em passar por isso não.
4: Com psicólogo não gostei, mas com o psiquiatra a experiência foi boa, pq ele passou remédios e fez papel de psicólogo conversando comigo, melhorei muito, pena que depois comecei a vacilar com o tratamento.