Omissão por parte dos pais. Há uma parcela significativa de filhos sem registro do pai (por isso os cadastros pedem o nome da mãe), tantos outros em que o pai não é ativo na criação dos filhos...aí cria -se um vínculo maior entre os filhos e a mãe do que entre os filhos e o pai.
Não é que seja "dispensáveis" , - e não deveria, ser e não é - Porém a criação fica geralmente "encargo" da mãe, então quando acontece a separação, geralmente (e culturalmente) os filhos ficam com a mãe. Geralmente o vínculo ou elo afetivo, pertence mais a mãe, devido elas serem mais presentes na criação dos filhos.
O pai pode ser presente, se ele quiser. Ele tem direito a visita, ele pode continuar/criar um vínculo afetivo, mas na verdade muitos pais não fazem isso - acabou o matrimônio filhos inexistem- se afastam ainda mais. Se o pai, não era presente na educação na vida na convivência do filho, depois da separação tende a ser/ficar pior.
Este fato muitas vezes, causa sofrimentos emocionais/psicológicos ao filho, por ele (pai) ser ausente, mtas vezes o entendimento/sensação do filho é de: abandono, de culpabilidade (o filho se sentir culpado de alguma forma, isso, qnd n responsabiliza mãe...).
A aproximação deveria ser do pai com filho, não do filho com o pai. Muitas vezes, acontece do filho ter que se (re)aproximar do pai, e não o contrário.
Talvez esse seja o seu caso, seu o seu pai se tornou indisponível pra você, mas você sente isso de maneira d destrutiva, vá atrás dele: ele se separou da sua mãe, não de você.
Não é que seja dispensável, mas a realidade é que a maioria absoluta dos pais, não faz muita questão de ser presente na vida dos filhos, tanto que, a qualquer questionamento, já respondem logo: "pergunta pra sua mãe".
É uma maneira de se esquivar da responsabilidade, mas que aumenta ainda mais o apego entre mãe e filhos.