Eu não sei, gosto de manter algumas incógnitas na minha vida, já dizia Lispector:
"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples estado de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."
Esse é o tipo de coisa que eu quero viver, não quero esperar e muito menos questionar. Se acontecer eu saberei.
Gostei de quem falou que a ideia é limitada! Mas talvez eu acredite de que alguma forma, Deus nos envie pessoas para cruzarem nossos caminhos, pessoas que nos ajudarão a evoluir...