Vi isso em um site.
Acredita que é dono das mulheres de sua vida e fica completamente descontrolado quando as mulheres de sua vida, ou seja, sua namorada, esposa, irmã, prima, filha, mãe, etc, se impõem e deixam claro que elas têm uma agenda própria que não depende da vontade dele e, menos ainda, da sua aprovação.
Não aceita sugestões,conselhos e ordens de uma mulher. Não à toa, costuma não ter relacionamentos saudáveis com as mulheres, sejam relacionamentos amorosos, pessoais ou profissionais. Dificilmente permanece em um emprego em que tenha muitas colegas e uma chefe.
Normalmente, o macho frágil é bem covarde: fala grosso com mulheres, mas afina com outros homens, sobretudo com aqueles que se encaixam no típico estereótipo de homem “macho” traçado pelo patriarcado.
Falando em patriarcado, o macho frágil é o seu mais ferrenho defensor. Ele tem horror ao feminismo, aos direitos humanos e à integração de facto da comunidade LGBT na sociedade tradicionalmente heteronormativa. O patriarcado impõe um fardo terrível ao macho frágil, por ele ser extremamente inseguro da sua aparência, da sua virilidade, da sua situação econômica e da sua sexualidade, mas, ainda assim, como o escravo que preferiu permanecer com o seu senhor após a Abolição, ele não consegue imaginar a sua vida sem essas amarras.
Falando em sexualidade, o macho frágil tem pavor de tudo o que se assemelhe ao universo homossexual masculino. Ele realmente acredita, conscientemente ou não, que possa “se tornar” homossexual por até mesmo estar próximo de um. E isso não é exagero!
E falando em heteronormatividade, o macho frágil se agarra a ela como uma náufrago agarra-se aos destroços de sua nau, para não afundar, até que alguém o resgate. Ledo engano, pois o macho frágil precisa justamente, para não mais ser frágil, ser resgatado dessa heteronormatividade opressora, de modo a poder viver a sua sexualidade (seja ela qual for) de forma plena e saudável.