As pessoas são egoistas e gananciosas, num momento que estamos todos sendo atacados por um “inimigo invisível” tem gente tirando proveito ( falo isso por causa da subida de precisos em produtos de 1a necessidade ), segundo, as pessoas são muito ingratas (falo isso por causa do que está acontecendo na China )
Terceiro, rico ou podre somos todos iguais e essa pandemia salienta isso.
Não sei lições, mas vai deixar marcas permanentes. "Feira de mês" foi um hábito contraído na recessão que teve depois do milagre econômico aqui no BR. Galera fazia a feirinha pra que não precisasse chegar lá no mercado e perceber que não tinha mais nada na prateleira. Nesse aspecto, é possível que a dinâmica das feirinhas mude. Se tornem mais frequentes, talvez. Ou o contrário, emagreçam numericamente ainda mais. O mercado básico alimentício está inchando, e é possível que incha mais ainda.
Socialmente, as mudanças já estão acontecendo. Pode esperar um baby boom geral depois da quarentena: o contato físico, outrora desenfreado, vai ser compensado duplamente quando as pessoas tentarem equilibrar os números escassos que tiveram durante o isolamento. Muita gente furunfando... Já sabe o resultado.
Sobre relações por si, pode haver um estreitamento maior das pessoas com valores sobre família e círculo íntimo. As relações interpessoais estão sendo ressignificadas, já que passamos mais tempo com as pessoas que nos são caras. Quem não é importante o suficiente será descartado. A paz tem um custo muito grande quando não se está perto de pessoas com que seja fácil a lida. Em diante, deve ser escolhido muito bem o tipo de pessoa com quem se envolve, seja pra amizade ou pra relacionamento. "Amores" se desfazendo, outros nascendo. Muitos divórcios, coisa que já está rolando.
Bem, isso é o que prevejo, considerando tudo. Posso estar errado em alguma ou muitas coisas, só o tempo dirá