são muitas,mas precisamos ser mais fortes e ter determinação e cabeça erguida pra seguir em frente,mais firmes,fortes p evitar que isso aconteça de novo.
Minha profissão de professor de Matemática. E até escrevi uma carta para a escola, desabafando sobre essa frustração. Aqui está a parte que destaco:
[...] o que vou escrever agora pode soar como notícia boa para uns e má notícia para outros. [...] NÃO serei mais o professor de vocês. Ensinar crianças e adolescentes a pensar não é minha vocação, porque sou muito apático, ignorante, frio, chato e introvertido; além de encontrar o desinteresse pela Matemática; o abuso de celulares, a falta de ética, valores morais e bons costumes; e a falta de silêncio, de empatia e de respeito como obstáculos para que eu tentasse ser “a ponte” entre vocês e a Matemática. “Ninguém aprende aquilo que não quer, por consequência, nunca será possível ensinar nada para quem não quer aprender” (autor desconhecido). Realmente, essa frase faz sentido.
Peço desculpas às minhas falhas e limitações. Só posso cobrar dos outros as virtudes que tenho. Aos alunos exemplares, continuem perseverando na dedicação, no compromisso e na responsabilidade por seus estudos. Agindo assim, vocês conseguirão o que merecem. Espero que venha um professor (ou uma professora) melhor do que eu, pois não sou digno de ser o professor de vocês.
Queria fazer a diferença na vida das pessoas... Fracassei. E do jeito que vai a Educação no Brasil, em Minas e até aqui em Carrancas, seja o que Deus quiser... Não é questão de desistir, é questão de perceber que não vale mais a pena.
Espero que o que escrevi toque a consciência e o coração de cada um.
E quanto a mim, vou me dedicar a outras coisas que gosto. [...]