Se você sente necessidade da presença de uma pessoa, e se lamenta por não estar com ela, você não a ama necessariamente.
Se quando está junto de uma pessoa você torce para conseguir curtir cada segundo na presença dela, para que o tempo pareça estar passando devagar, você não a ama necessariamente.
Se poucos instantes após se despedirem, você já começa a sentir saudades e querer estar com ela novamente, você não a ama necessariamente.
Se num dia em que vai ver alguém, horas antes você já fica ansioso pra vê-la querendo que o tempo passe logo, você não a ama necessariamente.
Se a própria pessoa trate a si mesma com inferioridade, não respeitando a si mesma, não se dando ao respeito, mas mesmo assim você a trata com todo o respeito possível, você não a ama necessariamente.
Se você deseja tudo de bom pra uma pessoa, com ou sem você, você não a ama necessariamente.
Se você admira uma pessoa como ser humano, à ponto de ser pegar olhando pra ela ou pensando nela contemplando mentalmente a pessoa que ela é, você não a ama necessariamente.
Se você não tem dúvidas sobre ser incapaz de fazer qualquer mal a ela, por menor que seja, mesmo sabendo que ela nunca irá descobrir, você não a ama necessariamente.
Se a felicidade e a tristeza da pessoa te contagie de maneira que tu absorva o sentimento dela, ficando feliz ou triste pela pessoa, você não a ama necessariamente.
Se você espontânea e frequentemente tenta botar um sorriso no rosto de uma pessoa, pelo simples prazer em vê-la feliz, você não a ama necessariamente
Mas se você tem um sentimento enormemente forte e especial por uma pessoa, que consiste na somatória de todos esses sentimentos acima, sim, você ama essa pessoa.
Pra mim, amor é isso. Uma espontânea, gratuita e intensa junção dos mais belos sentimentos.