Amor é uma palavra muito complexa. Na Grécia antiga haviam vários nomes diferentes para vários tipos de amor. Certamente vc ama alguém, seus pais, parentes, amigos, etc.
Posso te dizer como é estar apaixonado.
Estar apaixonado é uma doença em que vc fica pensando frequentemente no outro e é levado a fazer ações que vc jamais faria se estivesse saudável.
É bem parecido com o amor que se sente por familiares, com a diferença de que você sente atração e/ou não é contra a ideia de se relacionar com a pessoa. Não é aquela coisa agitada de "aaaaaaahhh não posso viver sem você". Isso é obsessão. Amor e obsessão não andam juntos
Quando você se realiza só em ver a felicidade da pessoa, sendo com ou sem você, se encanta e comemora cada conquista, quando não há egoísmo ou interesse próprio, pode suspeitar que seja amor.
1) Quando você tem aquele sentimento que não tem explicação. Vontade de estar junto, de proteger, de se doar, de planejar e construir. Quando o sorriso de alguém te faz feliz. Quando o toque é diferente, o beijo é quente, a saudade aperta mesmo pouco tempo longe.
2) Quando você está junto com alguém a um certo tempo, conhece todas as merdas que ela é capaz, todos os erros, e ainda assim, você olha pra ela e pensa "eu amo essa pessoa", amo o conjunto, amo os erros, amo tudo nela.
E aí que está a grande pegadinha. Confundimos amor com paixão. Eu já amei algumas pessoas, mas quando penso na segunda interpretação, acho que não amei verdadeiramente ninguém, nada que não tenha sido mascarado ou mesclado com as minhas utopias românticas sobre o amor e com boas máscaras que as pessoas só deixam cair com o tempo (e nos também fazemos isso).
Porque tem pessoas que amam amar, e eu sou uma delas. E recém estou chegando numa maturidade de me questionar isso, o que é o amor de fato?
Acho que só vou ter (espero que sim) essa resposta no futuro. Porque amor é o que fica. Amor é aconchego, é lar.