Conta aí o teu, anônima. Dá tempo de editar. Quero saber.
Edit: quanto o meu dia mais feliz... Nem sei. Eu sei de um dia muito importante na minha vida, que foi uma tarde qualquer do primeiro semestre de 2002, quando eu assisti pela primeira vez a um filme do Jackie Chan chamado Primeiro Impacto (First Strike). Foi amor à primeira vista. Eu fiquei maravilhada com tudo o que eu tava vendo ele faze em cena.
Naquele tempo eu já sonhava em praticar Kung Fu e tinha bastante admiração por pessoas que tinham habilidades com o corpo. E quando vi aquela mistura de arte marcial, com le parkour e uma criatividade absurda de usar os objetos de cena (como cadeira, mesas, escada, panelas etc.) como arma, e somado ao carisma fora de série que o Jackie tem, fiquei chocada! Muito impressionada.
A partir daquele momento se iniciou uma história de amor de fã, uma caçada pela cidade por filmes dele, por informações sobre ele em alguma revista que pudesse ter em sebos etc. Numa época pré-internet, onde as informações eram escassas, o pouco que eu tinha era muito valorizado e consumido à exaustão. Lembro que encontrei uma matéria sobre ele em uma revista Veja que achei na escola. Arranquei a página e li tanto que decorei todo o texto (eu tinha 14 anos na época e até hoje tenho essa página guardada).
Quando comecei a ter acesso à internet, por Lan houses e casas de pessoas que faziam trabalhos escolares, pude ter toda a informação que eu queria sobre o meu ídolo. Eu era ávida de vontade de saber tudo sobre ele, ver todos os filmes, ouvir todas as músicas (sim, ele é cantor). Fiquei tão feliz!
Cada filme que passava na tv era alegria total! Eu assistia eufórica! Muito feliz de verdade. E vivi tudo isso em parceria com o meu irmão, que é uma pessoa que me ama e que eu amo.
Esse amor pelo Jackie Chan foi a melhor coisa que eu vivi. Eu me senti plenamente feliz na minha adolescência porque tive o privilégio de conhecer profundamente o seu trabalho e sua história de vida.