Digamos, um MST que não seja interpretado como "poder paralelo" pelas instituições, que tem até mercadinho e ação na bolsa totalmente legalizados e regularizados.
O movimento é como se fosse uma continuidade das ligas camponesas, de Luiz Carlos Prestes, tendo o cangaço até como um de seus braços, de certa forma, e eles atuavam desde antes de Getúlio Vargas como algo aparte das instituições, virando oposição na época do regime militar ao projeto de reforma agrária da época. Era um dos principais grupos formador dos guerrilheiros que lutaram na guerrilha do Araguaia e que apesar dos justiçamentos, acobertaram pessoas como Carlos Marighella, Carlos Lamarca, José Dirceu (que fez até plástica e mudou de nome, quando treinava em Cuba, como os muitos que treinavam por lá ou pela China), o pai de Felipe Santa Cruz, atual presidente da OAB, que fazia parte da VAR Palmares, assim como Dilma Roussef e Miriam Leitão, (grupo por trás da morte de Mário Kosel Filho), esses grupos explodiram o aeroporto de Recife, sequestraram embaixador dos EUA, explodiram bombas em bancos, entre outras coisas. Então, depois disso, eles se tornam parte atuante do Incra, assim como a Pastoral da Terra (sim, são interligados, dessa parte vem Frei Beto, Dom Paulo Evaristo Arns, Leonardo Boff, entre outros, base da igreja católica), com o braço urbano do MTST, e atuam com total proteção das instituições atualmente, depois de praticamente ampliarem a CLT p/ o campo (e toda a questão sindicalista por trás), sob ameaça de violência, levam roupa, levam leite e carne de gado alheio, derrubam plantações, mas têm até armazéns e CRA, no mercado econômico. As invasões caíram de 43 em 2018 p/ 8 em 08/2019 (Incra).
Quando eu penso no exterior, só vejo organizações do tipo FARC, Frente Sandinista, Frente Farabundo Martir de Libertação Nacional, Exército Zapatista de Libertação Nacional, Sendero Luminoso FRELIMO (Moçambique) MPLA (Angola), esses dois últimos são oficiais, além de similares com ideias parecidas.