Verdade. Veja que não existia racismo antes de falarem disso. Vamos parar de falar de pedofilia, estupro, violência doméstica e demais crimes que vão sumir também.
Claro que existe, até mesmo acho que seja algo natural de certa forma. A partir do momento que encher games diferenças e essas diferenças se tornam um problema... Sempre existiu, só não era definido.
O ideal seria que todos lutassem pelos seus direitos de forma honesta e corressem atrás das oportunidades para dar a volta por cima, principalmente negros, homossexuais e todas as pessoas que sofrem qualquer tipo de preconceito. Um preto que rouba só alimenta ainda mais o preconceito da sociedade, um homossexual que não trabalha nem se interessa em estudar é muito mais julgado. Enfim as pessoas deveriam deixar o vitimismo de lado. Se fazer de coitado não faz ninguém chegar a lugar nenhum. Li uma resposta aqui esses dias e não recordo a pergunta, mas nela dizia e eu concordo plenamente: a sociedade não tá nem aí pra você, todo mundo quer provar pra você que você é um merda, por mais que você tenha um excelente caráter. Ou seja, você mesmo tem que correr atrás dos seus objetivos e da sua felicidade. Ninguém fará isso por você, muito pelo contrário, tudo que você fizer será criticado.
Se além de sermos iguais a gente se tratasse como iguais aí sim o racismo deixaria de existir. Infelizmente não é isso que acontece e fechar os olhos só faz a gente voltar para o passado quando isso era o normal. Muita gente é vítima e eu também sou. Poucos se colocam no lugar da pessoa que sofre racismo.
Bom esse caso aconteceu a poucos dias, nem preciso falar mais nada, o mundo se revoltou, e uma anônima acha que racismo é mimimi, se parar de falar não existirá mais, é tem outra coisa no lugar do cérebro.
Branco não morre na favela por ser branco, negro sim. Branco não é acusado de ser suspeito de um crime, negro sim. Branco não anda com guarda-chuva e é confudido fuzil, Negro sim. Meu Deus qual a dificuldade de entender isso ?
Somos todos iguais. As oportunidades que não.
Os escravos não sabiam ler, não tinham bens e foram libertos sem nenhuma assistência há 132 anos atrás.
Tiveram que se virar do nada e até hoje, não conseguiram alcançar um bem-estar social.
Se vc visitar as periferias, há predominância negra (apesar de alguns pardos se acharem brancos). Se vc visitar os cursos universitários com alta nota de corte e Alta Administração das instituições, há predominância branca. Isso não está associado com capacidade intelectual e sim, capacidade estrutural. Muitas famílias das favelas, que para amenizar a dor passaram a ser chamadas de comunidades, dependem de bolsa-família e merenda escolar. O povo critica funk, mas o funk e o futebol são umas das poucas oportunidades que o negro pobre tem de ascensão social. Criticam o concurso público, quantas professoras da rede básica de ensino são provenientes da baixa e média baixa renda? Ainda temos uma onda de vovós domésticas ou de serviços gerais que sustentam netos, filhos de drogados ou bandidos. Temos uma onda de negros de baixa renda de famílias desestruturadas, sem papai e mamãe observando se o caderno está em branco ou se o brinquedo pertence ao coleguinha. E os casos de violência doméstica com crianças que reproduzem a violência nas escolas? Uma amiga veio me perguntar sobre uma referência negra brasileira para um trabalho de 13 de maio, tirando a classe artística, o futebol e informais, eu só me lembrei do Joaquim Barbosa e da dermatologista do Hospital de Bonsucesso especialista em pele negra. Os demais casos são sociólogos, pedagogos que lutam pela causa e classe, mas quando se fala em reconhecimento financeiro, o posto mais alto é de professor de universidade pública, que para conseguir um salário razoável requer 11 anos, pelo menos, de Academia. As oportunidades não são iguais. A escravatura é recente. Levando-se em consideração a expectativa de vida 70-77 anos, 132 anos de abolição representam apenas 3 gerações.
Sim, existe racismo em todas as esferas da sociedade. O que causa indignação é que em alguns casos, pode acontecer alguma coisa com uma pessoa negra que inevitavelmente vão acusar o ocorrido de ser um ato de racismo, quando a reação seria a mesma para uma pessoa branca. Para os chatos de plantão, perceba que eu disse em alguns casos, não generalizei. Casos assim que são banalizados e que as pessoas levam tudo como se fosse racismo, faz com que algumas pessoas (normalmente brancas) enxerguem que não existe esse “negócio” chamado de racismo. Basicamente é o mesmo que acontece com o feminismo. Já foi uma causa nobre (há muitos anos atrás), mas passou a ser tão banalizada, que hoje é motivo de piada.