Primeiramente, enquanto os governos não forem formados por associações totalmente voluntárias protegidas por sistemas de segurança voluntários, há algum nível de corrupção das virtudes.
Mas pragmaticamente falando, acho que é sabido que nas últimas eleições, houve envolvimento de uma voz popular relevante que estava sendo silenciada, e existem atualmente muitos agentes no congresso, no senado e no poder judiciário sabotando o avanço do interesse dessa população em privilégio do interesse próprio e de sua classe.
Se Rodrigo Maia (com cerca de 74.000 votos), depois de ter sido isolado, for trocado por um novo presidente da câmara dos deputados em novembro que seja aliado em partes ao centrão (que também foi eleito pelo povo), mas que esteja em mais conformidade que Maia com os 57 milhões de votos do governo agora eleito, é possível haver revogação da PEC da bengala e então, Bolsonaro poderá indicar 4 ministros em vez de 2 para o STF, tendo influência de mais de 1/3 da casa. Há de se atentar, apesar disso, que esses ministros serão sabatinados pelo senado, cuja presidência está com Davi Alcolumbre, então também haverá algum nível de sabotagem no meio.
Se não houver revogação da PEC da bengala ou outra estratégia, acho complicado haver alguma mudança, pois os ministros do STF não são eleitos por voto popular, e provavelmente os próximos que entrarem estarão a favor dos que já estão lá, entrando um liberal/social-democrata (lembro que Moro conversa muito com Alexandre de Morais, por exemplo) ou esquerdista na presidência (o que eu acho factível se o substituto de Maia continuar barrando medidas do governo que são do interesse daqueles que elegeram o mesmo).
votei em Só se essas corjas de parasitas sumirem do poder