Sentimentalmente, o ser humano é como os animais que vivem em bando: de um modo geral, há o inerente desejo por companhia, viver só não condiz com a normalidade natural.
Somos seres complementares, somos uma peça de uma engrenagem que, pode até bastar-se e funcinar autossuficientemente, mas a nossa natureza é complementativa.
Uns desejam com mais intensidade, relevância, outros com menos, mas o fato inegável é que se querer fosse poder, e se nossas vontades se realizassem bastando apenas nós querermos, 99,9% dos seres humanos escolheriam ter alguém pra amar e por quem serem amados.
Então entre o solteiro mais feliz do mundo na sua condição de solteiro, e o casado mais feliz do mundo na sua condição de casado, o casado é mais feliz que o solteiro, por uma questão de condizência com a essência complementar humana.