Filiação partidária é obrigatória para se ter candidatura é uma peculiaridade no Brasil e em alguns poucos países americanos, apesar de o Brasil ser signatário da corte interamericana de direitos humanos, que tem em seu estatudo direito de realizar candidatura avulsa.
Está vendo todo mundo com rabo preso no parlamento e quer mudar alguma coisa? Acha que consegue fazer isso se candidatando ou votando em um candidato diferente dos outros nas eleições? Aqui no Brasil, infelizmente isso é mais complicado que em vários países do mundo desenvolvido, pois qualquer novo candidato vai precisar ceder aos interesses de algum partido já existente que é comandado por essas pessoas que estão com rabo preso, ou então, não terá candidatura. Porque nessa renovação, acabamos vendo tantos candidatos que saíram do partido após as eleições e agora correm risco de não se reelegerem?
Criar um novo partido também não adianta muito, para o partido ser aprovado, a proposta vai passar por essas mesmas pessoas que estão com rabo preso, se for contra o interesse deles, a proposta de um novo partido vai sofrer muito boicote e se for aprovada, será uma minoria no parlamento. Por isso, é difícil até mesmo se os deputados forem mudados, não ver o parlamento boicotando ou sabotando tentativas de desfazer o poder estabelecido.
Petição e proposta já existem para mudar isso, com várias assinaturas, foram escritas por Rodrigo Mezomo e repassadas ao atual presidente do TSE, Luiz Roberto Barroso (adivinhou o que ele deverá fazer com essa proposta?). Portanto, para desmantelar esse sistema, é necessário que através de partidos minoritários e escanteados no parlamento, representantes do executivo que aparentemente contrariem os representantes do poder estabelecido e que são massacrados portanto pela mídia e por uma penca de funcionários e servidores desse sistema e eleito por voto direto e apoio popular, não por indicação ou coligação, indique o novo ministro do STF que será novo presidente do TSE.