elas respondem
O que acontece é que passa a ter muito dinheiro em circulação, mas o ritmo de produção das coisas continua sendo o mesmo. Logo, tudo fica mais caro (lei da oferta e da procura). Ou seja, as cédulas são impressas sem ter um valor real (sem prestação de serviço, sem um real investimento), acarretando numa perda de valor da moeda.... o que seria a solução, acaba virando um problema ainda maior.
Depois que ouvi Paulo Guedes dizer algo parecido, esse questionamento não parece absurdo.
Pelo mesmo motivo que os favelados assistidos por Mandela venderam seus imóveis doados pelo governo e hoje, vivem em favelas. Imagine que a casa foi vendida por R$50 mil, continuam na miséria.
O que pode ser feito nesse sentido é gerar mais empregos com salários dignos, reduzindo ao máximo o assistencialismo. Dar meios e motivar o cidadão a trabalhar. Também investir em educação básica, financeira e empreendedora a fim de que o indivíduo tenha noções de sustentabilidade econômica. Ao longo dos anos, a fórmula emprego x renda digna resultará em igualdade social. Observe que a igualdade é social e não, financeira. Quem estudou mais ou possui maior valor agregado em seu serviço, ganha mais. Todavia, desde os serviços gerais até a alta administração, todos ganhando pelo menos o necessário para moradia, saúde, educação e lazer. É o que ocorre em países evoluídos. Assistencialismo acaba sustentando apenas os aborígenes, que cultuam suas tradições ancestrais, como reparação a exploração/ocupação local desumana. No Brasil, isso se aplicaria a quilombolas e indígenas que vivem isolados da civilização. Os coitadistas ficariam sem comer e beber, visto que há emprego disponível.
''se queremos acabar com a pobreza''
ferinha, quem quer acabar com a pobreza?
kk
Por que geraria inflação, desvalorizaria a moeda, e quebraria mais ainda a economia, no final ia piorar a situação, n precisa ser expert em economia pra saber disso.
eles respondem
Não vale a pena explicar algo tão básico.
Como que imprimir pedaço de papel geraria riqueza?
20 anos de Paulo Freire...
O pessoal vai destroçar a ideia principal aí.
Porém, vou chamar a atenção para esse trecho:
"Essa quantia paga aluguéis por anos e ainda sobra. Iria fomentar o comércio e etc".
Isso aqui é aceito universalmente. Não usando a ideia jeguial de imprimir dinheiro diretamente, mas sob os argumentos de "fomentar o consumo interno" ou "fazer a roda da economia girar" políticos e economistas rotineiramente lançam medidas voltadas a "estimular a demanda" para aumentar a produção. E, logicamente, isto está completamente errado, embora seja muito bem aceito.
Simples! Muitos pra comprar e poucos pra vender.. se é que me entende!
Inflação, já ouviu falar?
Se vc tivesse 50 mil, que da para pagar seu aluguel e seu mercado por alguns anos.
Vc aceitaria um emprego que paga salário mínimo, daqueles que explora a mão de obra e gera lucro para os empresários?
Pense que dinheiro é como um bem, um objeto, e todo objeto tem valor.
Se você imprimir muito, perde-se o valor porque todo mundo passa a ter, mas em pouca quantidade, a procura aumenta e o valor também.
O valor da moeda está atrelado a diversos fatores dentro de um país, por isso alguns países conseguem imprimir dinheiro, como os EUA fizeram ultimamente, e não perdeu tanto o valor como se o Brasil fizesse o mesmo.
Aliás, um truque velho que muita gente da política e da burguesia usa para enganar o pobre é essa famosa "distribuição de renda", a distribuição de renda acontece de forma gradual conforme o avanço da industria, da prestação de serviços e etc... Se o governo ficar gastando, imprimindo e fazendo essa "distribuição" só porque quer, com o tempo os ricos lucram muito mais e os pobres acabam pagando a conta.
O dinheiro sempre tem mais valor na fonte, ou seja, na mão dos políticos, banqueiros, empreiteiros, grandes empresários, enfim, gente rica e poderosa. Quando o dinheiro chega na mão do trabalhador, ele já chega com a inflação embutida, ou "imposto disfarçado".
Aliás, tem alguns livros muito interessantes de como os governos tributam os pobres por meio do dinheiro.
Mas tem um monte burro que acredita nessas coisas né, então fazer o que.
A anonima já explicou.
Eu recomendo começar a assistir os vídeos do canal da Monica De Bolle. Ela explica economia muito bem e de maneira fácil.
Sim, deveria dar 1 milhão para todos. Amém.
O principal é: inflação.
Mas também porque em pouco tempo o dinheiro voltaria as mãos dos que o detinham anteriormente.
Quem era pobre vai voltar a ser pobre, quem é rico vai ficar mais rico porque ambos pensam de forma diferente.
Mesmo que esse dinheiro não gerasse inflação, o dinheiro sem conhecimento não adianta de nada. Muita gente iria torrar o dinheiro e continuar na pobreza; quem é rico iria se tornar mais rico, quem é instruído iria se tornar mais instruído.
Um ou outro iria melhorar de vida, mas a falta de cultura iria deixar a massa na mesma.
Essa utopia é possível! (Que antítese!)
Basta o governo aumentar consideravelmente as reservas cambiais e de ouro.
A impressão de dinheiro é constante para renovação das cédulas que tem um tempo de vida. O banco central aumenta e diminui a oferta conforme necessidade.
Dar dinheiro para uma determinada classe, irá gerar luta de classe, coisa que nenhum governo quer.
O ideal, quando o governo tiver sobras, é tentar distribuir em forma de financiamento em obras de infra estrutura e atividades essenciais.
Na prática é para isso que serve o BNDS.
Ferramentas e meios legais existem. Falta vontade política.