anônimo
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05/08/2020 13h42
O gramático paulista Napoleão Mendes de Almeida foi o maior dos filólogos brasileiros:
"Conhecer a língua portuguesa não é privilégio de gramáticos, senão dever do brasileiro que preza sua nacionalidade. É erro de consequências imprevisíveis acreditar que só os escritores profissionais têm a obrigação de saber escrever. Saber escrever a própria língua faz parte dos deveres cívicos. A língua é a mais viva expressão da nacionalidade. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo que a exprime e representa, o idioma pátrio?"
Hoje só o que vejo na escrita e nas redes sociais e no vocabulário elementar das ruas são erros de comunicação, de vocábulos tão terríveis, tão absurdos, que percebe-se que a pessoa sequer leu dois ou três livros na vida inteira. Quiçá lê um livro por ano. Por ano!
E isto ocorre em jornais e revistas, em monografias de Graduação e em teses de doutorado! É só pegar na internet e ver.
Isto ocorre o tempo todo neste site aqui também, bem como em qualquer outra rede social.
Como um país tão inculto pode ir para frente quando sequer as pessoas conseguem comunicarem-se entre si dentro do próprio país, se sequer dominam a própria língua geral de comunicação escrita e falada?