"A criminalização da paquera" o que acham?

A pergunta é:
Essa atitude extrema está surtindo efeito? Os homens estão respeitando mais as mulheres nas ruas?
Se a resposta for sim, então não vejo o porquê demonizar isso.

Quando estou em alguma festa, não me importo(e até gosto) de flertar/ser abordada. Agora no dia a dia isso é totalmente dispensável. Quando vou pagar uma conta de luz a última coisa que eu quero é esbarrar com um cara abusado pedindo meu contato. Existe lugar e hora pra fazer isso.

Não existe essa possibilidade.
A matéria trata-se de um comentário pessoal.
Paquerar é diferente de assediar.
Muito simples: o cara vai paquerer uma moça, flertar, se ele está vendo que ela não corespondendo: simplesmente "para".
O que a matéria/comentário na vdd questiona é: até q "ponto" o suposto *receio*. Na vdd é óbvio, quando ele vê, percebe ou a pessoa da sinais que não está gostando simples assim.
O limite o suposto receio é em continuar em algo q pode gerar constrangimento a outra pessoa. E o constrangimento essa parte abusiva do ato de flertar ou paquerar que: já é criminalizado.

Mas já é criminalizado.

Assédio é no ambiente de trabalho.
Não sei porque jornalistas insistem em escrever assédio, deveria ser crime deturpar os tipos penais.

Já falei aqui do efeito Pence: nos EUA, homens com cargos de chefia estão evitando as mulheres a qualquer custo. Não as chamam mais para jantares da empresa, colocam em hotéis separados de homens, negam conversas privadas sem a presença de testemunhas, câmeras ou coisas que possam prová-los inocentes no caso de alegações infundadas.

https://www.investmentnews.com/pence-effect-in-metoo-era-men-go-to-extremes-and-women-pay-the-price-77247

https://hbr.org/2019/09/the-metoo-backlash?

Acontece que no Brasil também está acontecendo isso. Colegas meus, ao lidarem com pacientes, especialmente ginecologistas/obstetras, exigem a presença de mais alguma mulher como testemunha, documentando a presença. A privacidade é sobreposta pela segurança jurídica.

As brincadeiras no local de trabalho acabaram. Agora há poucas interações entre os meus colegas masculinos e as técnicas, enfermeiras e outras médicas. Só saem com outros médicos pra alguma noitada e excluem as mulheres do local de trabalho.

Acho é pouco. A militancia exagerou, as pessoas se retraíram, agora ninguem se pega kkkkk

Acho valido qualquer tentativa do homem tentar se proteger , nunca se sabe quando ele pode sofrer uma falsa acusação.

Claro que tendemos a avaliar muito mais as coisas de acordo com as nossas experiências, o que pode dar uma conclusão enviesada. Mas...eu não vejo grandes problemas com essa parte de conquista, abordagem. Acho que até pela maneira que costumo abordar e imagino que as pessoas que questionam isso são mais por partirem por meios que entendiam como convencionais e que tenho lá minhas dúvidas se davam realmente certo como fazerem cantadas com termos de baixo calão em uma rua, por exemplo. Pessoas que querem que isso seja visto como algo super agradável e que a mulher deve se derreter e pular de pernas abertas no colo dele porque o rapaz gritou que ela tinha uma raba deliciosa que ele chupava até o cu.

Eu sempre fui abordando as mulheres que despertavam interesse a ponto de valer o flerte e/ou quando me sentia disposto. Até em locais não apropriados para isso como fila de banco, supermercado e curso. E nunca fui chamado de assediador. Ainda que eu comentasse sobre a parte física. Até porque é o natural um homem heterossexual achar atraente uma mulher que ele acha bonita e não há mal algum em verbalizar também isso. Não se pode pedir desculpas por um ato de atração, de interesse.

Único momento em que eu costumo tomar mais cuidado quando vou elogiar fisicamente uma mulher é quando ela, apesar de bonita, eu não sinto atração ou vontade de estar com ela. Aí tomo cuidado para ela não se confundir achando que, por conta daquele elogio físico, há algum interesse de minha parte (eu nem curto muito elogiar por atributo físico, mas tem hora que acontece. Prefiro fazer um elogio a algo não físico.) Já meto "com todo o respeito". Mas quando estou paquerando? De forma alguma.

"o flerte, o elogio, os gestos de carinho e gentileza que aproximam os casais desde que o mundo é mundo não devem ser confundido com assédio"

Texto interessante.

Ótimo.