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anônima
anônima
364  03/09/2020 21h24

Segundo o sociólogo francês Pierre Bourdieu existem dois tipos de capital: o cultural e o monetário. E a maior diferença entre os dois é que com o monetário um indivíduo conseguiria acesso ao cultural, mas o inverso não aconteceria. É possível observar esse fato na sociedade brasileira, onde apenas 17% da população frequenta o cinema, tal dado denuncia uma desigualdade social que comprova o ponto do de vista do sociólogo.
O acesso á cultura é um direto de todo o cidadão brasileiro, tal direito consta na constituição de 1998 e a sua asseguração é imprescindível no desenvolvimento de um país de maior qualidade. Como Betinho já dizia: “Um país não muda pela economia, política ou pela ciência, muda sim pela sua cultura”. Pensando nisso a falta de acessibilidade que a maioria da população possui para ir ao cinema, demostra um descaso político com a cultura do país. Isso afeta drasticamente a produção de filmes no país, já que o mercado cinematográfico brasileiro careceria de consumidores e por já não ser muito popularizado, não conseguiria competir com os filmes estrangeiros. Além dificultar o acesso à educação superior pegando, por exemplo o ENEM, onde na sua prova de redação é exigindo um vasto repertório cultural e saber abordá-lo em certo tema.
Diante disso, para que todos possam ter acesso ao cinema, poderiam ser instalados cinemas ao ar livre, com apoio da secretaria da cultura. Onde seria construído cinemas em parques e montada uma programação com foco nos filmes nacionais. Os filmes deverão ser exibidos pelo menos em 4 finais de semana de um mês, no período da tarde e esse evento deve ser mensal.

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elas perguntam
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eles respondem
03/09/2020 20h50
Gostei do texto. Muito bom. Mas eu não concordo com essa obrigação de exibir filmes nacionais, eu acho os filmes nacionais muito ruim. Mas o texto tá bem escrito.
anônimo
anônimo
03/09/2020 20h53
Seu texto foca basicamente no cinema. Cultura é mais abrangente que isso.
A dificuldade diária da população priva sim o acesso a todo tipo de cultura. Então nesse ponto você tem razão.
O assunto é complexo e como quase tudo, passa pelo crivo da educação de qualidade.
As primeiras vezes que fui no cinema foram numa ação da prefeitura de São Bernardo do Campo que exibia filmes gratuitamente no anfiteatro municipal.
03/09/2020 21h14
O texto é muito simplório por generalizar acesso a cultura como acesso ao cinema. Cultura é tudo que está em nossa volta, a cultura é transiente ela.nao é estática ela está em constante mudança, o problema do acesso ao cinema pode ser resolvido facilmente, mas não existe interesse público e não é pq existe um complô para negar acesso a esse tipo de cultura e sim interesse econômicos por traz.

Caso isso seja uma redação de vestibular ou Enem desconsidere minha crítica pq a forma de analisar é outra.
elas respondem
03/09/2020 21h07
Esse texto tem cara de redação pra vestibular da vida. Se for, você precisa melhorar o uso de pontuação e trabalhar mais o desenvolvimento do texto em termos de conteúdo, coesão e coerência.
No geral não ficou ruim, mas pode melhorar bastante. Segue uma versão com algumas mudanças:

Segundo o sociólogo francês Pierre Bourdieu, existem dois tipos de capital: o cultural e o monetário. A maior diferença entre os dois é que, com o capital monetário, um indivíduo tem acesso ao cultural, mas o inverso não acontece. É possível observar este fato na sociedade brasileira, onde apenas 17% da população [citar fonte] frequenta o cinema. Tal dado denuncia uma desigualdade social que comprova o ponto de vista do sociólogo supracitado.
O acesso a cultura é direito de todo o cidadão brasileiro, conforme prevê a Constituição Federal de 1988 [atenção ao ano], e assegurá-lo é imprescindível para o desenvolvimento de um país, pois como Betinho [definir] dizia: “Um país não muda pela economia, política ou pela ciência, muda pela sua cultura”.
A inacessibilidade ao cinema demonstra um descaso político com o acesso a cultura da sociedade e consequentemente o descumprimento de norma constitucional. Isso afeta também a produção de filmes no país, já que o mercado cinematográfico brasileiro carece de consumidores e, por não ser popularizado, não consegue competir com a produção estrangeira.
Diante desta problématica, a instalação de cinemas ao ar livre com o apoio da secretaria da cultura atuando na construção de cinemas em parques e locais públicos, ou a maior atuação da iniciativa privada para tornar o cinema mais acessível ao público de baixa renda, contribuiria com a elevação do percentual citado acima.
anônima
anônima
03/09/2020 21h24
resumir tudo a ''disponibilizar sala de cinema com filme nacional em algumas sessões durante x meses acessível a gente pobre'' é superficial demais [parece aquelas propostas aleatórias cliches de ''intervenções'' em redações], porém dependendo do objetivo, talvez seja um texto suficiente.
03/09/2020 20h38
Infelizmente não. :/
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