Tudo bem que o Ciro proponha isso e os cálculos mostram que houve abuso pra caralho, mas na prática não se trata de banqueiros demoníacos e especuladores sugando o Real, o fato é que países que começam a contestar contratos feitos e compromissos firmados flertam com intervenções, moratórias, e muitas vezes caem em descrédito total.
É um risco enorme, ainda mais pra um país que depende quase exclusivamente de vender pra fora como o Brasil. Nem o PT, nem o FHC, mexeram nesse vespeiro.
Não tem saída mágica, ou o Brasil arrecada mais devido ao crescimento econômico, ou cada vez mais vai se afundar em emissão de títulos. E nós não somos o Japão que aparentemente decidiu fazer isso pra sempre (a dívida deles é bizarramente impagável pra qualquer efeito prático).