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anônimo
anônimo
336  13/10/2020 21h24

“Sou uma Sombra! Venho de outras eras,
Do cosmopolitismo das moneras...
Pólipo de recônditas reentrâncias,
Larva de caos telúrico, procedo
Da escuridão do cósmico segredo,
Da substância de todas as substâncias!
A simbiose das coisas me equilibra.

Em minha ignota mônada, ampla, vibra
A alma dos movimentos rotatórios...
E é de mim que decorrem, simultâneas
A saúde das forças subterrâneas
E a morbidez dos seres ilusórios!

Pairando acima dos mundanos tetos,
Não conheço o acidente da Senectus
— Esta universitária sanguessuga
Que produz, sem dispêndio algum de vírus,
O amarelecimento do papirus
E a miséria anatômica da ruga!

entre na sua conta para poder responder.
eles perguntam
3 4
elas respondem
13/10/2020 19h49
Cheio dos poemas né
anônima
anônima
13/10/2020 19h50
Achei poético.
anônima
anônima
13/10/2020 21h24
No fundo,era só um ponto de vista
Do coração que batia no peito estreito para tanta emoção perfeita.
eles respondem
13/10/2020 19h49
Vai ficar lendo livro agora?
anônimo
anônimo
13/10/2020 19h50
Isso é Augusto dos Anjos óbvio.

O beijo é sempre a vespera do escarro.
anônimo
anônimo
13/10/2020 19h53
Quem me dera ser letrado o suficiente a tal ponto de, reconhecer de qual pena, roçada num papiro, produziu tamanha reunião harmônica de palavras.
Única certeza é que, ele estava amando.
13/10/2020 19h56
Interessante.
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