frouxidão, falta de iniciativa, depreciação do sexo feminino, ''eu ter depresso'', mgtow, pc gamer, etc
Adere as modinhas, mimizento, sem opinião, acha que brotheragem é coisa de hetero, cheio de ser metrossexual, enfim..... coisas de uma geração dentro do armário. Lembrando que é só uma resposta
Qualquer análise ou discussão sobre a alienação do homem na sociedade moderna tem de levar em consideração a discussão dos economistas — em especial dos economistas clássicos — sobre a origem da riqueza, a sua produção e as relações sociais que se estabelecem a partir delas.
É extremamente relevante perceber que os principais clássicos da sociologia — como Marx, Durkheim e Weber — fazem suas análises críticas ou apologéticas ao homem moderno, às relações sociais estabelecidas na modernidade, à função do Estado (político) e da sociedade civil. Ainda que os críticos pudessem dizer que Weber e Durkheim, por exemplo, não citaram, em suas obras mais importantes, os economistas clássicos como François Quesnay, Adam Smith e David Ricardo, sabe-se que os clássicos da sociologia gestaram suas obras num momento histórico em que as bases da ciência econômica dominante se assentavam nos clássicos da economia política, e é inegável também que a ciência econômica tenha sido considerada em suas análises sociológicas.
Nesse sentido, para se compreenderem as discussões, o debate e as proposições teóricas acerca da modernidade dos homens, das relações sociais estabelecidas na sociedade civil e no seio do Estado e, em especial, da alienação do homem no mundo moderno é que se apresenta, num primeiro momento, o aparato teórico da economia política clássica sobre o processo da produção material, sua distribuição e seu consumo na sociedade.
Posteriormente, apresentam-se as visões de Marx e de Max Weber acerca do homem moderno, bem como o surgimento e o desenvolvimento do que se convencionou chamar de capitalismo e, finalmente, destaca-se que o homem moderno, depois do século XIX, tem a possibilidade de produzir a sua existência de forma consciente.
WR Carvalho - Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 36, n. 1, p. 253-274, jun. 2015