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eles perguntam
3 9
elas respondem
anônima
anônima
07/12/2020 20h26
não sou rica, não me importo com isso
anônima
anônima
07/12/2020 20h27
Perfeito
Rico tem dinheiro de sobra pra pagar impostos
07/12/2020 21h46
Não entendo como é a legislação tributária na Argentina e nem qual é o plano economico, pois, obviamente só estamos enxergando uma ponta do iceberg.
Falando em Brasil, e talvez minha opinião se aplique também para a Argentina, acredito ser uma aposta viável para o momento que estamos passando. Não acredito que só o IGF possa resolver grandes problemas, mas sim, uma reforma tributária geral. É um combo.
Se por um lado corre risco de espantar alguns milionários do país, por outro é preciso compensar esse deficit. Talvez incentivando pequenos empreendedores, já que eles são a maioria que emprega no Brasil. Diminuir imposto sobre bens e serviços também deveria entrar em pauta, já que não o bastante, além de sermos taxados sobre nossa renda, também somos taxados sobre nosso consumo. Ou seja, taxados várias vezes e pagando bem mais impostos do que os privilegiados pelo Estado. Será que desta forma, não conseguimos movimentar a economia ainda mais através do nosso consumo?
Enquanto isso, também pagamos a remuneração para esses milionários ficarem na mamata. Investir em produção pra quê? Já que é mais fácil ganhar dinheiro através dos dividendos.
Incentivos fiscais devem existir pra quem realmente faz diferença na economia, e não para quem quer viver às nossas custas, aumentando ainda mais a concentração de renda.
eles respondem
anônimo
anônimo
07/12/2020 20h55
Cara, claramente é uma taxação confiscatória. Bem, não conheço a sociedade argentina, tampouco sei de como foi a recepçào por parte dos ricos de lá. Apenas 12 mil serão atingidos e 44% do país está vivendo em condições indignas, segundo a mesma reportagem, ou seja, esses caras estão completamente fodidos. Alias, com o valor do peso argentino, se a gente fizer uma vaquinha aqui, deve dar para comprar o Monumental de Núñez.

Considerando que os ricos argentinos não estejam de acordo com o que irei chamar de "contribuiçào compulsória", é um grande tiro no pé. A economia argentina se dolarizou e já funciona no esquema "caixa dois/informal" há muito tempo e isso só tende a piorar. O cambio é uma desgraça: o país é assolado por inflação pornográfica e uma desvalorização absurda da moeda, traduzindo, quem tem mais de dois neurônios, já internacionalizou suas reservas ou dolarizou longe do radar do Fisco. A meia dúzia que manteve o dinheiro ao alcance do confisco, bem, esses caras deixarão de fazer investimentos e, a partir de agora, adotarão uma atitude ainda mais defensiva com relação a seu patrimônio. A tendência é que cada vez menos o capital permaneça por lá e, pior, a manobra gera o que chamamos de insegurança jurídica combinada a já altíssima insegurança fiscal; o que quero dizer? Quem tinha a idéia de colocar dinheiro lá, vendo todo esse hisitórico de trapalhadas e mudanças de regras on fly, bem, vai pensar 30 vezes, agora. Na parte fiscal, bem, às vezes, temos a falsa idéia de que uma taxação só pode beneficiar o governo, pois aumenta o poder de gasto estatal, mas a economia responde a estímulos, a própria sociedade responde a estímulos, o ser humano responde a estímulos. Se a pica vem ligeira em direção ao teu rabo, se estiver com o reflexo em dia, tu tira da reta.
anônimo
anônimo
07/12/2020 20h27
Carai o peso argentino tá valendo 0,063 do nosso real.
anônimo
anônimo
07/12/2020 20h56
Mais do que certo. Falta o Brasil tomar vergonha na cara e fazer o mesmo.
anônimo
anônimo
07/12/2020 20h59
Rrtardados. Vai afugentar todos os ricos do país.
08/12/2020 01h33
Incrível como a Argentina tem a habilidade de se complicar cada vez mais huahuahua. Típico da América Latina querer resolver seus problemas econômicos e sociais na base da canetada.

Enfim...
anônimo
anônimo
07/12/2020 21h57
Certíssimo. Em tempos de crise primeiro tem que cortar de quem tem mais. No Brasil é o contrário e os ricos ainda ficam com uma choradeira desgraçada
07/12/2020 20h24
Eu acho que
07/12/2020 20h28
"Depois de um acirrado debate, os senadores que se alinham com o Governo aprovaram por 42 votos a 26 uma lei que tributa uma única vez patrimônios de mais de 200 milhões de pesos (cerca de 13 milhões de reais). O percentual de taxação varia entre 2% e 3,5%, quando a fortuna declarada ao Tesouro ultrapassar 35 milhões de dólares (181 milhões de reais)"

Nossa, agora eles vão passar fome...
07/12/2020 23h06
É bom que os ricos vão vir ao Brasil.
Bienvenidos, hermanitos de mierda.
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