Ele tem um gorro mágico, ele anda aos pulos por gosto, é o jeito dele. Essa é a origem do mito entre os missioneiros no Rio Grande do Sul. Se tu quer um personagem realmente trágico, é o Negrinho do Pastoreio.
Provável que ele gostava muito de comer arroz e beber açúcar com café, comeu e bebeu tanto que ficou diabético. Um dia, enquanto trabalhava, tropeçou na coleira da Cuca e machucou a perna. Passou o dia todo no PS pra conseguir atendimento com generalista, depois 6 meses na fila do SUS pra conseguir um ortopedista, marginalizado pelos corredores do hospital municipal. Resultado: a perna necrosou e teve que amputar. Já não dava pra ajeitar e a cicatrização estava precária (diabético e fumante), antibiótico estava em falta na farmácia popular.