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anônima
anônima
252  27/01/2021 01h48

Conheci uma vez uma menina num rolê e na hora de ir embora levamos ela era de manhãzinha já. Não vou mentir meu maior medo era ser roubada ali e nem é preconceito da minha parte é que nesses lugares rolam de tudo. Sinceramente não sei como as pessoas conseguem viver daquele jeito,um barraco colado no outro com a parede de umas madeira rosa e vermelha sei lá,o chão puro terra vermelha.. Eu praticamente não conseguiria viver dessa forma.

Qual foi a sua experiência nesses lugares?

PS: a menina é super gente boa foi irado ela no rolê.

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elas perguntam
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eles respondem
anônimo
anônimo
27/01/2021 00h25
Cresci nas favelas. Namorei nas favelas.
Não romantizo esses lugares, as pessoas são dignas, não merecem essa precariedade.
É uma vergonha termos esses muquifos como moradia.
27/01/2021 00h31
Sim, uma vez na época de escola fui na casa de um colega de escola e o sofá dele era feito de cimento. Casa pequena de tábua, mas o sofá era de cimento e piso. A única coisa que tinha em cima era um paninho.

Naquele dia eu percebi que, mesmo eu sendo pobre, tinha gente que podia ser MUITO mais pobre
anônimo
anônimo
27/01/2021 00h26
Já sim, sua burguesa safada.
anônimo
anônimo
27/01/2021 01h48
Sim. Pra mim foi de boas.
27/01/2021 00h45
Já. Tinha uma amiga minha que morava numa favela em Asunción no Paraguay e que sempre ia comprar roupas em Buenos Aires para vender na capital paraguaia. A mãe dela tem um mini-boteco, uma espécie de trailer em frente à casa dela. É ótimo ir tomar uma cerveja lá, refrescar o calor terrível daquela cidade e um bom papo.
Comparado às favelas brasileiras, são bem tranquilas. As casas são até que bem equipadas com ar condicionado e tudo.

Aqui no Brasil, andei me perdendo de carro à noite nuns lugares estranhos em Osasco e Carapicuíba que eu fiquei com medo real de morrer. Pior que eu estava só de passagem, não ia a lugar nenhum nessas favelas.
27/01/2021 00h41
Já morei em um lugar quase assim, sou bem simples, a casa q eu cresci era completamente fudida, irregular e o chão era de cimento queimado vermelho, o bairro até q era bonzin
agr tô numa casa bem melhor, mas o bairro parece uma quebrada do Krl, tudo escuro, eu msm se nn conhecesse não entrava aq de noite nem fudendo, ainda bem q já tão pavimentando tudo e colocando os postes, aq é um bairro novo ainda
anônimo
anônimo
27/01/2021 00h26
aqui ao lado de casa é assim.
mais de cem casas umas ao lado das outras.
fora a convivência diária em um projeto social com crianças que têm pais presos pro tráfico, donos de boca etc
anônimo
anônimo
27/01/2021 00h23
Preconceituosa
27/01/2021 00h26
Uma vez fui viajar e meus tios tinham se mudado para um assentamento junto com um monte de gente para tentar pegar um lote da divisão da fazenda, fomos lá na casa dele visitar, é um lugar sinistro mesmo, eles nos contaram as coisas ruins que acontecem nesses lugares, nunca mais piso em um.
27/01/2021 00h38
Já andei por uns bairros barra pesada, mas entrar no barraco em si, acho que nunca entrei
27/01/2021 00h38
Ainda moro em favela, n em barraco de pau, é complicado as condições de algumas pessoas, mas n tem nada a ver, é uma moradias com pessoas ao redor como se fosse qlquer outra área.
27/01/2021 01h32
Minha casa era assim, quando criança.
Cresci Assim, então achava de boa.
Claro que gostaria de ter algo melhor, na época
elas respondem
27/01/2021 00h24
Minha casa é assim.

Ela n deve morar ali pq quer '-'
27/01/2021 00h33
Já passei dias em favela de Salvador.
anônima
anônima
27/01/2021 00h27
Ninguém consegue morar ali porque quer, se a pessoa tivesse opções sairia dali. Ou vc acha que pra eles aquilo é um resort?
27/01/2021 00h28
Piranha, a essa hora não, eu estou meio estressada hoje.
anônima
anônima
27/01/2021 00h25
Sim. Na década de 90 entrei numa favela em Santo André. Casa de tábua e chão de terra. Não sei se ainda existe essa favela lá.
anônima
anônima
27/01/2021 01h38
Já fui. Tinha uma amiga que morava assim em um barraco.
anônima
anônima
27/01/2021 01h44
Nunca não, mas não me surpreende.
A gente vive na nossa própria bolha, mas uma hora a gente acorda e vê que se a gente não tem dinheiro pra tudo que a gente quer, tem gente que não tem dinheiro nem pra passar um cimento no chão. Nesses lugares a prioridade é sobreviver apenas, porque eu não acho que isso seja vida.
Ainda dizem que o Estado preza a dignidade da pessoa humana.
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