Quando sinto que estou embaixo do manto da invisibilidade, dou um tempo.
Volto para rever os amigos que um dia, eu deixei a chorar de alegria, me acompanha o meu violão.
Sabendo que andei distante, sei que essa gente falante vai agora ironizar:
“Ele voltou! Partiu daqui tão contente, por que razão quer voltar?
Acontece que a mulher que floriu meu caminho
De ternura, meiguice e carinho, sendo a vida do meu coração,
Compreendeu e abraçou-me dizendo a sorrir:
"Meu amor, você pode logar, não esqueça o seu sarcasmo.
Vá rever os seus risos, seus montes de piadas.
Vá lacrar em novas questões e zoar seus amigos leais.
Vá conectar, pois me resta o consolo e alegria
De saber que depois da zoeira,
É de mim que você gosta mais".