Infelizmente a probabilidade de alguém não ter os dados vazados é muito pequena. Vazamentos de dados como esses acontecem há muitos anos. Em menor proporção, mas acontecem.
Só nos resta agir com extrema desconfiança diante de qualquer e-mail, SMS e ligação suspeita, além de se cadastrar e consultar o "registrato", serviço oficial do Banco Central para saber se criminosos abriram contas bancárias ou pediram empréstimos utilizando os nossos dados.
A implicação desse fato é a de que pessoas ainda estão muito aderidas a contratos que invadem privacidade de pessoas comuns, mas mantêm o sigilo de um grupo seleto de pessoas.
Qual o problema disso? Quando estiver sendo obrigado a lidar com um pequeno grupo de pessoas (porque a maioria que serve como alternativa estará constrangida tanto pela capitalização da imprensa sobre a opinião pública quanto pelas ferramentas de "reeducação" para adquirir qualificações no mercado ou cargos) e estiver sentindo de falta de transparência vinda dessas pessoas, não reclame e ainda agradeça por fazerem algumas coisas "de graça".
Exemplos de organizações com falta de transparência:
-Corporações de ônibus das capitais.
-Empreiteiras.
-A CNBB.
-Diversas ONGs como o instituto Igarapé, o Iddd, o MST "de facto", etc.
-Autarquias públicas com funcionários de carreira, portanto, independentemente até do governo, sobretudo da cúpula.
-Grandes organizações bancárias (aqui no Brasil, no máximo umas 05 já concentram tudo).
-Grandes emissoras e editoriais (de grandes emissoras, no máximo umas 4 principais no Brasil).
-E outros.
Reflita com suas conclusões para imaginar os efeitos.