Antes não havia a possibilidade dos casamentos não serem duradouros: não existia divórcio, e mesmo depois que esta possibilidade foi criada, ainda era difícil optar por ela, as mulheres que o faziam estavam fadadas à má fama e poucas expectativas em relação ao futuro.
Óbvio que vivemos numa cultura mais imediatista e que, com muita frequência, as pessoas preferem pôr fim a um relacionamento do que tentar melhorá-lo. Mas nem tudo sobre "casamentos que acabam" é ruim. As pessoas não precisam mais ficar juntas por toda vida sem amor, com violência, ou simplesmente por comodismo só por causa de um contrato que não pode ser desfeito. Nem sempre terminar um casamento (ou qualquer relacionamento) é ruim. Pode ser bom, pode ser libertador, pode trazer paz àquelas pessoas. Enfim, para tudo há dois lados, convém sempre enxergar ambos.