O Zóide, era um amigão meu. Fazíamos tudo junto. Essa amizade era boa porque a gente morava num lugar que era um saco. Tínhamos altos papos, não existia competição entre nós.
Mas teve um dia, que algum dique deve ter se rompido, e uma grande enxurrada levou todos da vila, dentro de uma enorme caverna. No começo, pensei em ajudar meu amigo. Porém, me bateu um egoísmo dentro de mim, e nadei como um louco na correnteza ultrapassando todos. Cheguei em primeiro numa enorme bola, vi um buraco e entrei. Fui melhor que todos, foi instintivo. A bola vermelha começou a se dividir e multiplicar.
Nunca mais vi Zóide e os outros.