Se tivesse condições de ser alguma majestade do Brasil para passar decretos, priorizaria muito o fim da candidatura partidária obrigatória e o fim do voto proporcional (por legenda ou coligação), para tirar o poder de caciques, é assim que é possível até mexer no que eles ganham de dinheiro. Destruindo essa estrutura, também seria fácil mudar o STF que temos hoje.
Não tenho dúvidas de que sem ser uma "majestade", esse projeto seria bastante "desidratado".
Com o título de presidente, eu na verdade conversaria primeiro com o parlamento, com a suprema corte e com pessoas do mercado financeiro, além de realizar algumas reuniões ministeriais antes de começar a testar onde eu poderia mexer.
Minha prioridade sem dúvidas seria na área da educação, mas provavelmente seria a mais blindada, minhas ideias menos ousadas seriam as de secar financiamento estatal para um monte de organização progressista (eles precisariam se virar sem o dinheiro do governo), e faria algum plano como o do André Porciúncula, de fiscalização rigorosa no financiamento de projetos culturais para priorizar coisas como restaurações de museus. Eu tiraria dinheiro de muitos grupos de interesse e iria isentar o máximo possível as pessoas comuns de pagarem impostos, e substituiria financiamento público por voucher e por financiamento por pequenas e médias empresas o máximo que conseguisse de uma forma que não estourasse o orçamento (que passaria primeiro pelo parlamento e por autarquias antes de chegar até mim).