Eu estava revendo o filme Tubarão (1975), nesse filme ocorre a primeira morte provocada por um tubarão. O chefe de polícia tenta fechar as praias para salvar vidas, mas o Prefeito temendo o impacto financeiro decide manter as praias abertas, negando acreditar na existência do tubarão.
Ocorre uma segunda morte e dessa vez o cientista representado por oceanógrafo Matt Hooper reforça a necessidade para se fechar as praias, mas ainda assim o Prefeito sobre o argumento de proteger a economia local se recusa.
O erro está na pergunta.
A questão não pode ser vista como uma dualidade. Como se só houvesse um caminho ou o outro. As duas coisas devem ser feitas ao mesmo tempo.
Administrar uma cidade requer pessoas preparadas, que vejam mais que uma eterna luta do bem contra o mal.
O mundo é rede. Uma atitude reflete em outra e assim sucessivamente.
É possível resolver os dois problemas pensando em soluções sistêmicas.
Vidas porém... Se a economia estiver em frangalhos como vamos ter dinheiro pra comprar remédios para salvar vidas, e pra alimentar a população, afinal fome tmb mata, ambas são importantes.
Já que ressuscitaram seu tópico, vou de uma frase -- não sei a autoria mas a utilizarei- mais ou menos assim: " Não se faz omelete sem quebrar alguns ovos! "
A arte imita a vida e vice-versa no filme é sintetizado quão o capitalismo se sobrepõe a praticamente tudo, inclusive a vida. Contudo vida ou humanos não não seres em extinção (como tubarão por exemplo) não há escassez muito pelo contrário.
O prefeito poderia omitir a vdd ser responsável pela morte de mais da metade da população da cidade...no entanto ele poderia exportar - imigrantes - gente ou até mesmo incentivar através de políticas displicente a natalidade enquanto estivesse vivo ou na prefeitura. Assim continuaria o ciclo econômico o setor produtivo, turístico, econômico, permaneceria numa constante e ele cada vez mais abonado/rico. E o tubarão vez ou outra se alimentando de seres humanos!
Lockdown mata quem depende do trabalho para sobreviver,que é a maioria do Brasil.
Quem quer se proteger da Covid,pode tomar medidas por si só.
Quer lockdown?fique em casa,e respeite quem não pode.Agora impedir as pessoas de trabalhar é autoritarismo.
Lockdown destrói economias, o que destrói vidas. Lockdown também aumenta expressivamente o poder de agentes do estado, o que também destrói vidas figurativa e literalmente.
Essa é uma questão muito difícil pq a economia quebrada mata mais que qualquer outra coisa, basta ver as crises de 1929, 2008 e a própria crise brasileira de 2014.
Eu não faço a mínima ideia de como resolver essa situação.
Salvar as vidas e a economias..
Se o prefeito fosse esperto, jogava umas antas, jegues e gados no mar para atrair turistas..
Ops! Acho que foi isso que o MINTO fez..
Se for interpretar a história abaixo, daria pra resolver o problema de forma mais fácil e tocar o barco com um pequeno tempo de espera.
Se for ver a pergunta de cima e pensar somente nela, todo mundo vai responder VIDAS.
Se for pensar na pandemia que vivenciamos, você tem que analisar TODAS as hipóteses. por exemplo:
Estamos na Alemanha, economia forte, da pra manter o país trancado e não funcionando por meses, anos, sei lá. Dá pra manter essa "praia" fechada? Dá!
Vamos pro BR. Economia emergente. Desigualdade gritante. Muito desemprego. Muitos empregos não-formais. Gente de classe baixa que tem um pequena horta no quintal e tenta vender aquilo de dia pra pagar a janta da família. Gente que tenta uma pequena renda pra pagar aquela conta de luz de casa.
Dá pra manter essa galera fechada? Jogo a pergunta pra você.
E olha que só dei 1 exemplo, como você também deu.
Alguns Políticos pensam apenas no seu bem estar, nas suas aposentarias, vale saúde (aumentaram a taxa de aumento absurdo), paletó, moradia, gasolina etc... E tem gente que ainda tem Político de estimação. Nessa analogia, vidas são mais importantes. Pena que tem pessoa que não sabem o poder que tem um Título de Eleitor.
Cada indivíduo deve (deveria) ser livre para fazer o que bem entender, desde que não infrinja na liberdade individual de outros indivíduos.
O mais o importante é o que você acha que é importante pra você, estritamente pra você.