Para unir laços quebrados por alguns instantes é necessário apenas um interesse em comum, dessa forma qualquer muro intransponível vem abaixo. E com ele não foi diferente...
_Mantenha suas mãos onde eu possa ver meu bem – ele sussurrou ao pé do meu ouvido ofegante, seus dedos hábeis percorreram meu corpo de forma tão sinfônica e harmoniosa quanto um violinista e seu instrumento. Todas as minhas articulações estáveis foram ao completo ápice. _Use-as apenas quando eu mandar.
_Não é você quem manda aqui, querido. – falei ao pé do seu ouvido enquanto minha mão direita deslizava por sobre seu tórax já despido e seguia a linda abdominal de seu quadril. Estacionei meus dedos sobre sua virilha mantendo um movimento circular que envolvia toda a dimensão da minha mão, meu olhar seguiu de soslaio até seu semblante e o encontrei de olhos fechados, mãos agora semicerradas e uma expressão quase...