anônimo
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20/03/2022 16h56
Como assim hétero que se veste de mulher? E eu sou o Batman!”
Vou tentar contar um pouco do que é ser CD (crossdresser) para mim, baseado nas minhas experiências pessoais e também no que aprendi através da internet, lendo relatos de outras crossdressers.
A figura feminina sempre me atraiu, mas de dois diferentes modos. Por um lado eu era atraído pelas mulheres Observava as meninas e também as mulheres adultas, imaginando coisas picantes com elas. Não só as mulheres em si, mas todo o contexto relacionado a elas, ou seja, o universo feminino em geral, como mulheres usando roupas sexys, bem maquiadas, unhas pintadas e bem feitas
Por outro lado essas coisas do universo feminino me atraíam Ou seja, além de me sentir atraído pelas mulheres, de algum modo eu tinha uma curiosidade – que acabou se tornando um desejo – de me ver como elas, usar aqueles lindos vestidos, maquiagem, cabelos compridos etc.
Mas nunca senti atração por meninos e que nunca cheguei nem a tocar em algum (como os famosos trocas-trocas).
Eu não tinha jeito afeminado, mas não era um típico menino normal, que gostava de brincar na rua, empinar pipa, etc. Nunca fui chamado de “bichinha” ou coisas do tipo
Com cerca de 11 anos eu tomei coragem e passei o meu primeiro batom, escondido no banheiro.A experiência tinha que voltar a ser repetida e de fato acabou se tornando um costume. Sempre que estava sozinho em casa passei a vestir roupas da minha mãe ou irmã, batom, lápis, rímel, o que mais estivesse disponível. Se houvesse uma peruca iria amar
Desfilava pela casa dessa maneira, me sentindo uma linda mulher. A solução que eu encontrei foi pegar a lista telefônica e ligar para salões de beleza pedindo informações sobre corte de cabelo, depilação, unhas, ou até mesmo dia da noiva rs, tornando a voz o mais feminina possível. A sensação de prazer foi enorme em “ser mulher” ao telefone. Além do prazer especial em escolher nomes como Amanda, Vanessa e ser chamada por Tais.