Eu faço pós em educação especial, conheci um autista quando tava na graduação, mas tivemos poucos contato. Vi alguns também onde uma professora trabalha e é muito relativo. É sempre a mesma coisa que dizem: "conheça seu autista", cada um age de um jeito, são bem particulares.
Estou me formando para ser professora e trabalho com uma criança autista (tenho amor profundo por ele) o comportamento dele é variável... ele consegue brincar com outras crianças, mas não gosta de beijos e abraços, tem momentos que ele se irrita facilmente, grita, é uma relação diária com muito amor e compreensão.
A irmã da minha amiga.
Durante o parto da menina (irmã da minha amiga) ela sofreu apoxia cerebral, ou seja, privação de oxigênio no cérebro, o que a levou desenvolver o autismo (segundo o que a irmã dela, minha amiga, disse).
Ela tem, entre várias coisas, alguns comportamentos repetitivos, por exemplo, balançar para frente e para trás (eu fiquei assustada quando eu vi aquilo, pois só tinha visto em filmes), tbm reproduz coisas que ouviu de familiares, conhecidos ou na Tv, frequentemente, sem a ver contexto, além de querer calçar o mesmo sapato/sandália sempre...
É como se criasse uma rotina que não consegue sair, e.no caso da sandália era uma luta fazer que ela calcasse outra, com número maior ou mais nova. Tinha que buscar ser parecida, idêntica, mas mesmo assim ela queria sempre a msm.