eles respondem
Resumindo, capavam com um porrete quem era acusado de estupro.
Nos primórdios o estupro sequer era algo relacionado como uma aberração comportamental, esse crime só passou a ter relevância depois da revolução industrial, com a mulher ganhando alguma relevância social.
Isso eh mentira sua besta.
No código Penal do Império não havia pena de castração. Pelo contrário, se o estuprado casar com a vítima ele eh perdoado. A pena para estupro era o desterro. Sem tem dúvida eh só ler o Código Penal daquela epoca:
"
DOS CRIMES CONTRA A SEGURANÇA DA HONRA
SECÇÃO I
ESTUPRO
Art. 219. Deflorar mulher virgem, menor de dezasete annos.
Penas - de desterro para fóra da comarca, em que residir a deflorada, por um a tres annos, e de dotar a esta.
Seguindo-se o casamento, não terão lugar as penas.
Art. 220. Se o que commetter o estupro, tiver em seu poder ou guarda a deflorada.
Penas - de desterro para fóra da provincia, em que residir a deflorada, por dous a seis annos, e de dotar esta.
Art. 221. Se o estupro fôr commettido por parente da deflorada em gráo, que não admitta dispensa para casamento.
Penas - de degredo por dous a seis annos para a provincia mais remota da em que residir a deflorada, e de dotar a esta.
Art. 222. Ter copula carnal por meio de violencia, ou ameaças, com qualquer mulher honesta.
Penas - de prisão por tres a doze annos, e de dotar a offendida."
Como pode notar não existe castração no Código. Deixa de espalhar desinformação.
Fonte:
https://www.boatos.org/brasil/estupro-punido-com-castracao.html
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim-16-12-1830.htm
Vou pegar a minha marreta.
Legal, e se o cara for acusado falsamente de estupro e acabarem condenando um inocente? Esse é um dos motivos pra não ficar glorificando uma barbaridade dessas.
E detalhe, nessa época tinha nem vídeo nem exames pra provar que o cara era culpado mesmo.
Esse texto possui vários termos relacionando a mulher como propriedade do marido. Será que por isso a sentença foi agravada?
Deveras exótico, para não dizer bizarro ks
Manoel Duda
Esse meu tataravô não era fácil