Marcada pela discussão evolucionista, a antropologia do século XIX privilegiou o darwinismo social, que considerava a sociedade europeia da época como o apogeu de um processo evolucionário, em que as sociedades aborígines eram tidas como exemplares "mais primitivos". Esta visão usava o conceito de "civilização" para classificar, julgar e, posteriormente, justificar o domínio de outros povos. Esta maneira de ver o mundo a partir do conceito civilizacional de superior, ignorando as diferenças em relação aos povos tidos como inferiores, recebe o nome de etnocentrismo.
Geralmente eles tendem a exaltar a ciência, a técnica e a evolução, como meios de evoluir a Sociedade Industrial, pois acham que ela é superior a Sociedade Primitiva ou a demais sociedades atrasadas. Na nossa Sociedade atual existe propriedade privada e as terras não são de uso coletivas e tudo não é organizado por uma relação de parentesco. Esse tipo de sociedade comunga com os ideais e normas da Sociedade ocidental do século 19, porém a antropologia começou a questionar esse modelo evolucionista e positivista, assim quando analisamos uma outra sociedade com nossos critérios, estamos sendo etnocêntricos.
Para finalizar, destaco que nenhuma cultura é estática. Os seres humanos diferentemente dos animais, eles conseguem questionar os seus hábitos e modificá-los.
Fonte:
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