1. Primeiro, busque um advogado para dar início ao processo de divórcio.
2. Pedir ao advogado que comunique sua decisão ao cônjuge em uma entrevista no seu escritório pode ser uma opção. Isso evita drama, lamentações e parte da angústia afetiva. Os advogados são treinados nesse quesito e saberão abordar melhor a sua decisão.
3. Busque através do advogado um divórcio amigável, que seja esclarecido e melhor para ambos.
4. Se houver filhos, procure a ajuda de assistente social e psicólogo, mas não deixe de dar seu amor e atenção aos filhos bem como proporcionar que a outra parte tenha o mesmo acesso a eles.
5. Em relação aos bens, os direitos devem ser respeitados, pois do contrário uma das partes terá mais dificuldade em retomar a vida sozinha.
6. Em caso de ameaças, comunique todos os fatos ao advogado e lembre-se de que ele defende a sua parte e não com o envolvido nos fatos. Isso garante transparência e segurança no processo.
7. Se houver algum tipo de agressão verbal ou física, procure um órgão competente. Verifique se o mesmo não ocorre com os filhos, e não seja passivo diante de tal fato. Proteger os filhos do agressor é responsabilidade dos pais e da sociedade.
8. Esteja em contato com seus familiares e amigos, isso ajuda nesse processo. Coloque sua vida em ordem, e somente depois de processar seus sentimentos, daí sim procure por um novo relacionamento. Isso evitará mais problemas.
9. Haverá uma tentativa de reconciliação na frente do advogado, antes de serem encaminhados ao juiz, que perguntará se não há como manter o matrimônio. Prepare-se emocionalmente para esse momento.
10. Se não tem condições de pagar um advogado, busque a Vara da Família. Você pode antes buscar encaminhamento na assistência social mais próxima de sua casa.
É bom ter um advogado de confiança, que não queira só receber, e sim que esteja realmente interessado em solucionar o mais breve possível seu caso.