Eram jogadores brasileiros que, embora tivessem talento individual, sabiam jogar em equipe. Esse Brasil era respeitado porque não dependia de um único jogador.
As seleções temiam enfrentar o Brasil dos craques Ronaldo fenômeno e Ronaldinho Gaúcho.
Sim, pois o técnico seria outro.
A queixa do Marcelinho Carioca contra o Vanderlei Luxemburgo é bem contundente, quando afirma que o treinador não o convocou por causa de mulher. Talvez se o Marcelinho e outros jogadores em evidência na época tivessem sido convocados e o técnico se preocupasse em estudar o adversário e treinar os jogadores, teríamos vencido. Ficou todo mundo confiando o título a 1 único jogador, que passou mal. Futebol se joga com 11 em campo. Sem prever estratégia para o caso do Ronaldo não estar 100%, não superamos a França com Zidane batendo um bolão.
A safra brasileira é maravilhosa. Não vencemos todas as copas por causa de técnico prepotente, escalações suspeitas e falta de comprometimento dos jogadores.
O futebol brasileiro é similar ao basqueste dos EUA. Temos jogadores excepcionais.
O 7 a 1 foi o grande exemplo de um técnico incompetente sem diversidade estratégica e de jogadores que passaram o tempo ajeitando cabelo ao invés de treinar jogadas.
Nossa equipe técnica, não investe em qualificação. Acha que apenas a experiência de décadas atrás é o suficiente para vencer a rivalidade da atualidade. É muita prepotência e pouco profissionalismo.
Os recentes títulos dos clubes nacionais alcançados por técnicos estrangeiros evidenciam que nossa comissão técnica está obsoleta.
Bernardinho e Zé Roberto do vôlei são grandes exemplos de técnicos. Orientam os atletas em todo tempo, escalam os melhores, diversificam as jogadas, priorizam os treinos, estudam os adversários e dão ouvidos aos estatísticos e demais auxiliares estratégicos. Não ganharam todas as competições porque as demais equipes disputam em igualdade.