Só em Curitiba. Foi uma briga educada. Os garçons foram estúpidos, retruquei educadamente com chicotada elegante. No final, amansaram e ficaram meus amiguinhos, falando até da vida particular sem eu perguntar. Vá se entender.
Como o rodízio estava vazio, solicitaram que eu escolhesse as carnes. Eu pedi cupim e os garçons me responderam com tom de desprezo, que lá só servia carne de 1a e camarão. Não fui embora, porque além do japonês, era o único aberto naquele domingo à noite. Então pedi bem séria o camarão, vieram desconcertados informar que não havia mais camarão na cozinha. Por dentro eu gargalhei, por fora dei um sorriso de Monalisa, por ter vencido esse round. Diante disso, perguntei quais as carnes disponíveis, citaram chorizo argentino. Perguntei o que era e um deles respondeu que era costela sem osso. Educadamente retruquei que poderiam servir, pois adoro costela. No entanto, com ou sem osso, costela continua sendo carne de 2a. Eles concordaram que era de 2a e após mais um round vencido, ficaram meus amigos e já estávamos rindo.
Gente muito esquisita, isso sim.
Nos fóruns de viagem, várias pessoas comentaram que os atendentes naquele restaurante eram estúpidos, mas a comida era boa. Não fui a única a observar isso.
Garçom paranaense é estranho mesmo. Fui a Foz do Iguaçu a um rodízio de frutos do mar e não conseguia conversar à vontade com minha amiga, pois toda hora o garçom se metia na conversa. Só faltou puxar a cadeira para sentar, pois do assunto já estava participando plenamente. Apenas tive vontade de mandá-lo ficar quietinho, pois não via minha amiga há anos e o assunto era apenas entre nós duas. Todavia, fizemos vista grossa. Parecia pegadinha do Silvio Santos. No final, o cara ainda pediu para darmos os 10% diretamente a ele, ao invés de acrescentar na conta. Além de chato era "espertinho".
Demais regiões do país, nunca tive problemas com garçom.
Não,tenho dó de garçons, deve ser muito estressante lidar com pessoas com fome, a fome deixa as pessoas estressadas. Aposto que descontam tudo no garçom