Lembro apenas de um dia em que vi um corpo de cachorro na calçada, junto de um canal. Ele parecia ter morrido por causas naturais.
Lembro também o dia em que visitei o centro de zoonoses da minha cidade, havia um cachorro gigante com um caroço gigante na orelha e um bem miúdo que não conseguia colocar a língua para dentro da boca, ela ficava pendendo, enquanto ele ofegava ou não.
Certo dia, quando visitei o posto de saúde junto de outra comunidade, encontrei um cachorro cuja cara faltava pele na parte superior. Estava muito machucado e com total exposição a insetos e a meios contaminados dos chãos sujos e da estrutura pouco higiênica daquela comunidade, com muito lixo no chão e lama em alguns lugares.
Ao me dirigir a uma profissional do posto, informaram-me que nada está ao alcance deles para ajudar aquele cachorro nem era do interesse das pessoas daquele posto ou assistentes da comunidade.
Com uma equipe sem odontologista e sem educador físico, era de se esperar. Não tinham nem...