Por que damos mais valor a quem escraviza, ao invés de nos identificar com os escravizados?

Pq quem escraviza é mais forte,logo exerce maior influencia na historia.
Alem de que,um povo escravizado,é um povo estagnado.

Os outros povos provavelmente escravizavam também, não existe povo "bonzinho", o que aconteceu para nós nos espantarmos com isso é que tivemos uma evolução de valores que permitiram a melhor convivência humana, sobretudo interações não violentas como as de mercado, que substituíram as guerras pelos acordos e a escravidão pelo trabalho assalariado, por exemplo. Essa evolução de valores, encontrada na sociedade ocidental, tende a ser desprezada às vezes por uma sociedade secular, mais recente, por isso que às vezes é comum ver coisas parecidas com o que se via no passado, como fogo em igrejas, por exemplo.
Até hoje, não existe povo "bonzinho", existem os que se civilizaram melhor e os que não; vale ressaltar que muitos povos escravizados passaram a ser escravizadores.
Outra coisa que acho importante colocar é que os povos nunca são bonzinhos porque quem faz o bem é o indivíduo.

Criar reino para nós é simplesmente fascinante. E ficamos ainda mais encantados quando vemos o que tal reino fez para alcançar o poder que alcançou, os feitos dos homens que lutaram em guerras e etc. Damos valor porque de fato esses povos fizeram algo de valoroso, não só escravizaram.

E por que iríamos nos identificar com os escravizados? Só se tivéssemos sido escravidados em algum momento da vida, coisa que imagino que ninguém daqui foi.
Mas também é possível que se identifique porque se sente escrava de celular, da sociedade moderna e os carai a quatro. É possível se identificar mas é incompreensível, já que nem se compara o que os escravos lá de atrás passaram com o que os "escravos" hoje em dia passam.

Além de que, não há no que se encantar em alguém que está numa condição dessas, só sentir pena, tristeza ou qualquer sentimento parecido.

Porque a maioria dos povos tinham escravos então fica difícil ignorar a história dos grandes impérios e focar no escravo.
Mas pra deixar claro, a escravidão dos povos africanos foi muito maior do que qualquer coisa já visto antes, impossível não ter destaque e protagonismo nesse período da nossa história.

@Kuruminho disse tudo

Não li.

Não é dar valor, mas contar a história. Querendo ou não fez parte da história, sempre existiu carnificina na história da humanidade. Fora que alguns povos não tiveram escrita, ai fica difícil mesmo de contar a história deles

Isso está ligado ao poder, quem assume posição de poder e destaque em uma sociedade atrairá os holofotes.

Cultura enfiada no nosso cu a todo tempo.
Vc vê pobre defendendo rico por ex
Hahahaha

Talvez quem escreva a história não quer ser escravizado junto

Os egípcios, romanos etc... Ajudaram a construí a civilização ocidental, então eles são bem importantes...

É melhor quem é mais forte

Hj o mundo é escravo da China

Ao meu ver, o livro está certo em ter um capítulo inteiro sobre os egípcios. Bom que assim, entendi o desfile das múmias na Páscoa passada.

Se lá fora tivesse um mísero parágrafo sobre o Brasil, não veria tantos gringos aqui no Rio com livreto de espanhol, achando que esse é o nosso idioma oficial.

As civilizações mais antigas precisam ser estudadas mesmo, pois elas explicam o motivo do mundo ser o que é hoje.

Ultimamente, os últimos vestibulares e concursos públicos têm cobrado sobre a civilização asiática. Eu nunca estudei isso no ensino básico. No máximo, ouvia alguém falar de leve sobre os Tigres Asiáticos. Acredito que os livros de história brasileiros estejam se adaptando à nova realidade.

Igual tsunami. Ninguém falava isso nas escolas e livros do Brasil. Graças a internet e globalização, hoje temos esse conhecimento de um evento natural antigo.

"Tempestade de terra" idem. Eu só estudei isso na Europa. Aqui no Rio, só falam de enchente, inundação, raio na praia e deslizamento nas encostas. No dia que passei por uma tempestade de terra, não me desesperei tanto por ter noções do assunto. Não sei se no cerrado e caatinga, ensinam isso.

Ou seja, jamais vou reclamar de um livro por caprichar em conteúdo. Quanto mais informação, melhor. O indivíduo pode fazer leitura dinâmica do que não interessar.

Tudo que é mais impactante chama mais atenção. E falar bastante sobre a parte que atingi faz com que a gente aprenda e que não venhamos repetir tal feito.

Provavelmente a cultura que escravizou deixou bem mais mensagens e coisas para serem descobertas

E também tinham bastante tempo "livre" em comparação com os escravos.

Acho que tem muito a ver com quem ganha. Por exemplo as vezes eu penso "nos achamos que certo país fez o correto pq ele ganhou a batalha pq ele foi o famoso, logo vão ter coisas escritas sobre eles e vão escrever sobre eles pq né "de fracos não reza a história""
Acho que talvez a nossa precessão tem muito a ver com isso.

E tmb como os escravos na maioria só trabalhavam acabavam por não ter "uma cultura" tão vincada com objetos que fazem história.

Se ainda há quem defenda a desgraça do nazismo que escravizou gente 80 anos atrás, em pleno século XX e em plena Europa...