Eduardo Marinho aos quatorze anos de idade prestou concurso para o Banco do Brasil e passou. Lá permaneceu nos quadros da empresa por cerca de 10 meses até pedir demissão, já com 15 anos de idade.[3]
Perto de completar 18 anos prestou concurso e passou para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), permanecendo como militar por cerca de um ano e meio, quando considerou que a "hierarquia e [...] o papel que entrevia das forças armadas, no controle e repressão do povo"[3] eram uma violação à sua consciência de liberdades individuais e coletivas.[3]
Logo após desligar-se da EsPCEx prestou vestibular e ingressou num curso superior de direito, permanecendo em seus estudos por cerca de um ano, até abandonar por considerar que as discussões daquele ambiente estavam desconectadas da realidade. Sua desistência também foi motivada pelas vivências que teve no período com viagens de carona em férias e feriados onde, com pouco dinheiro, dormia ao relento, em postos de gasolina, em casas abandonadas ou em construções, convivendo, geralmente, com pessoas pobres ou moradores de rua, atestando muito da realidade social do país. Chegava a passar dias na Reserva Florestal do Mestre Álvaro, sozinho ou com um ou dois amigos, "esquecendo" a vida cotidiana na atividade mateira. Essas experiências foram cruciais para que decidisse partir para uma vida nas ruas.[3
Ele é um filósofo brasileiro e suas reflexões são de grande importância para a sociedade.
Nada contra ele, acho legal o que ele faz e o Brasil precisa de pessoas assim, ousadas. Porém, ele só decidiu virar nômade porque tinha segurança que se der merda ele tem um lugar, fora que é homem.
Ele é um cara bem inteligente. Ele não tem interesse financeiro e ambição. Realmente é um ponto fora da curva. Mas, não viveria como ele vive, talvez teria uma ong e continuaria no meu emprego.