A questão não é as "obviedades" dele (que nem acho que seja, a imensa maioria da população vive no piloto automático e alienada, exatamente da forma que ele rejeitou viver).
Mas é mais por ele tocar em um sentimento coletivo que a maioria das pessoas já sentiram, mas não tiveram a mesma coragem de seguir, isso gera admiração, inspiração nas pessoas.
Bom, não acho o que Eduardo Marinho seja tão superficial assim, mas entendo perfeitamente o que você quis dizer. As vezes o óbvio precisa ser dito, especialmente num período histórico em que a ideia de verdade/veracidade de fatos está sendo suplantada pela ideia de pós-verdade.
Claro que os twittes do Nelipe Feto são o auge da redundância, porém sempre começamos de algum ponto, não? 2+2= 4 é bem óbvio não é? Porém precisamos dessa coisa óbvia pra levar discussões mais complexas adiante, sempre levando em conta o mais simples, porque é a base.