Na verdade, a monarquia nos dias de hoje já é uma espécie de parlamentarismo, diferente do que ocorria no passado quando se existia a monarquia absolutista.
Tanto a monarquia absolutista quanto o presidencialismo dão errado nos países que tentam, com exceção dos EUA porque a dinâmica lá é diferente, os governadores tem autonomia de chefe de governo, enquanto o presidente é o chefe de estado. No Brasil, o presidente exerce tanto a função de chefe de estado quanto de chefe de governo, e os governadores são apenas coadjuvantes.
O problema do presidencialismo, especialmente no Brasil, é que existe uma grande concentração de poder e influência na mão de uma única pessoa, e dai a cada governo que muda, tudo tem que mudar de novo, gerando uma grande turbulência na sociedade e na economia do país. Além disso, os eleitores focam muito na figura do chefe de estado, enquanto esquece dos membros do parlamento, como deputados, senadores e ministros.
O correto seria que o poder executivo fosse divido em dois, como é na maior parte dos países desenvolvidos. Um seria o chefe de governo, poderíamos chamar este de presidente, e ele cuidaria apenas das questões internas do país e o outro seria o chefe de estado, poderíamos chamar de primeiro ministro, e cuidaria das relações exteriores, visando a representatividade do estado brasileiro, fazendo acordos, protegendo a moeda, e as questões macroeconômicas.
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