Aliados e o próprio Lula adotaram há um bom tempo o discurso de que ele foi inocentado pela justiça. Mesmo sendo mentira, a imprensa não mostra muito interesse em alertar sobre isso e o Judiciário não parece se importar com as implicações eleitorais que essa fake news tem. Será que é uma das fake news aceitas no meio? Lembrando que a imprensa e o Judiciário notadamente adotaram o discurso de certo segmento político durante a pandemia, propagando fake knowledge (o que é pior do que fake news) e atuando para omitir e abafar informações que acabariam minando o discurso adotado; foi o caso com a mentira da eficácia comprovada do lockdown, a mentira sobre a inexistência de tratamento precoce, o passaporte vacinal, entre outros casos.
Outro ponto é a imagem de candidato moderado, democrata e até limpo que a campanha petista tenta passar. Só nesses meses de pré-campanha, Lula já admitiu seu envolvimento com os sequestradores do empresário Abílio Diniz, parabenizou publicamente o petista que jogou um homem contra um caminhão em movimento e reafirmou sua leniência com criminosos (fora o áudio vazado de uma liderança do PCC sobre o bom convívio com o governo durante a era PT). Nesses últimos anos, Lula e seus aliados mais próximos também amadureceram a proposta de "regulamentação da mídia" (o que os próprios já admitiram que se trata de poder sobre o fluxo de informações). O apoio a ditaduras socialistas, o gabinete do ódio petista (que chamava o atual candidato a vice, Geraldo Alckmin, e o PSDB de nazistas) e a corrupção generalizada do núcleo do partido (não apenas o evento mais recente, mas a ruptura com o que deveria ser a democracia representativa no Mensalão também) são mais alguns exemplos da verdadeira face da candidatura do Lula.
Mesmo com uma lista interminável desses exemplos bem conhecidos, o Judiciário e, principalmente, a imprensa não só fazem vista grossa para o perigo que Lula representa, como até ajudam a reforçar a boa reputação enganosa do ex-presidiário.