Acho que não tem amor da parte da outra pessoa quando, para nos sentirmos amados, temos que supervalorizar pequenos gestos positivos dela e ignorar as grandes ações negativas.
Quem ama não trai. Gostar de alguém, não é o mesmo que amar. Muitos se arrependem da traição e de trocar a (o) parceira (o) porque encontram ilusão e voltam para a segurança do casamento, ou seja ficam na zona de conforto, assim como aqueles que vivem a vida dupla, porque não têm coragem de assumir um compromisso sério com a (o) amante. Mas estarão sempre insatisfeitos.
Eu acho que quando a pessoa trai, existe uma razão na maioria das vezes de cunho sexual no caso de homens e afetivo no caso de mulheres. Não justificando, mas buscando compreender essa situação, creio que quando se encontra isso fora do casamento, dificilmente uma reconciliação põe fim neste problema, a mulher ou homem que perdoa pode estar disposto a mudar para reconquistar o (a) parceiro (a), mas já aconteceu uma vez, já houve o risco e aquela (e) amante que atendeu a expectativa sempre será uma referência para quem traiu. Resumindo não acredito em mudança, nem amor ou arrependimento de quem trai. Acho que muitos que optam em ficar com sua parceira (o) é por puro comodismo. Creio que o "ficar bem" dura, até que ele (a) encontre um (a) novo alvo, ou até mesmo um novo motivo na (o) parceira (o) para trair.
O pior é o caso que apresentou o da pessoa viver no comodismo do casamento e iludindo a (o) amante. Para quem trai é a situação perfeita, para o (a) amante uma perda de tempo e uma eterna ilusão de que um dia estarão juntos.
Eu numa situação dessas, deixaria a pessoa e iria viver a minha vida, pois esse tempo desperdiçado jamais será recuperado e quantas oportunidades foram perdidas por estar com a pessoa errada?