Só sei o que a notícia disse.
A notícia afirma que ele fez demonstrações públicas de apoio ao nazismo ("Sieg Heil") e de repúdio a pessoas negras na biblioteca em ocasiões anteriores. Não fica claro se elas foram em reação a algo que lhe disseram – o que era altamente provável, visto que ele possuía um exemplar do Mein Kampf e de outra obra cujo nome não me lembro – ou se as praticou gratuitamente, o que seria totalmente desnecessário.
Esse esclarecimento é importante para condená-lo ou não, porque envolve a criminalização de opinião. Ele pode ser o racista que for, contanto que suas ações respeitem as leis e não agridam o corpo ou a propriedade de outra pessoa. Se ele, estando completamente quieto, foi importunado pelas pessoas que lá estavam apenas por portar os livros, isso seria completamente ridículo, afinal, neste caso, elas é quem teriam praticado crime.
A obra Mein Kampf é de comercialização e circulação proibida. Não está claro se ela fazia parte do acervo da biblioteca ou se pertence ao rapaz, mas a lei não proibe a posse do livro, apenas o empréstimo (circulação), a reprodução e a comercialização.