Porque temos a necessidade de nos separar em classes, mesmo que esta não esteja ligada a ideia de Marx, pode-se ver isso ao notar que mesmo antes da formação da sociedade capitalista já existiam padrões que diferenciavam as classes, aqueles com acesso a privilégios.
Mas, antes de relacionar a beleza com a temática social, o ser humano durante a sua passagem pela Terra e desde os primórdios da sociedade - isto colocando em pauta a época neandertal - busca a estética nas coisas, inclusive existendo até um padrão matemático encontrado em várias coisas da natureza, em que vemos a demostração de uma estética apreciável para os homens, o nome é proporção aurea.
Por isso, a busca pela estética é um assunto inclusive estudado pelos primeiros filósofos da história, desvendando o poder que a temática exerce na vida e dentro de uma sociedade.
Então, tendo em vista que a estética já é algo naturalmente apreciado pelo ser humano, o mercado capitalista somente soube utilizar dessa vontade pelo belo, criando e descriando padrões sempre basedos em parcelas privilegiadas que ao ter acesso a esse bem de consumo, também possui a estética. Por fim, lembrando sempre da necessidade do mercado de criar novas mercadorias e vende-las, sendo assim, é necessário que o padrão mude com certa constância e sempre mire em uma pequena parcela que pode realmente alcançar esse padrão, para que a grande maioria trabalhe e gaste rios de dinheiro indo atrás desse padrão.