"A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7371/14, que cria o Fundo Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres. A proposta é resultado da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência Contra a Mulher e já foi aprovado pelo Senado.
O fundo receberá dinheiro do orçamento, doações, convênios e rendimentos para investir em políticas de combate à violência contra a mulher, como assistência às vítimas; medidas pedagógicas e campanhas de prevenção; pesquisas na área; participação de representantes oficiais em eventos relacionados à temática da violência contra a mulher; reforma de instalações, compra de equipamentos e outros gastos relacionados à gestão (exceto pagamento de pessoal).
A CPMI chegou à conclusão de que a falta de recursos é um dos entraves para o sucesso das políticas de combate à violência contra a mulher nos estados e nos municípios. A criação de um fundo específico com recursos federais, na avaliação da comissão, vai garantir os repasses para que os governos locais mantenham as suas estruturas em funcionamento."
https://www.camara.leg.br/noticias/438694-projeto-cria-fundo-voltado-para-o-combate-a-violencia-contra-a-mulher/
O aborto já é permitido pela legislação em determinadas circunstâncias, sendo uma delas o estupro, assim como a legislação já prevê o estupro marital. Não há novidade nisso. Escapa aos teóricos da conspiração a evidente necessidade de aporte material e financeiro para toda uma política contra a violência contra a mulher, política essa que vem sendo esvaziada e sabotada institucionalmente pela atual ministra Damares.
Precisa-se sim de dinheiro para o aborto permitido por lei, mas a PL contempla necessidades outras como foco.
Leiamos mais os juristas e os especialistas e menos os padres olavetes quando o assunto é técnico.