Depende do contexto dos flagelos; estamos falando - somente - de quem faz ou consome por falta de estabilidade psicológica, ou de alguém que faz por prazer, como nos casos de quem pratica "Blood-Play" e BDSM ?
De qualquer modo, o prazer desenvolvido através da dor alheia sempre foi um paradigma na sociedade e no comportamento humano, visto que há contradição constantes que se aplicam, ao notar que tragédias de todos os tipos sempre foi sinônimo de entretenimento para o público, seja em 1692 - Salém, as lutas até a morte no grande Coliseu de Roma, o auge dos casos de serial killer's em 1980 ou na mídia atual; o que mais vende ou faz sucesso por anos são temáticas voltadas para tragédias, mortes e miséria.
Um exemplo é a atual série que tornou-se fascínio entre o público, arrecadando inclusive fãs atuais para o assassino em questão: Dahmer.
E, já que adentramos esse ponto, não acha seria interessante paramos para pensar o que torna atos parecidos distintos entre si, quando um torna-se um ato artístico e o outro um caos mal visto.
Como exemplo, temos o caso do pintor francês Maxime Taccardi, que faz belíssimos quadros com tamas que retratam pesadelos e diversas outras estações - sem censura - da condição humana, com sangue.
Ou o artista Jordan Eagles, que segue a mesma linha em forma de protesto.
De qualquer modo, é interessante notar como a linha tênue entre um flagelo alheio e o desejo de alguém de pagar e consumir por tal produto, vai muito além de um simples sadismo.