Apesar da mente doente, conseguimos nos identificar com situações narradas por ele... predomina o exagero social, mas coisas do nosso dia a dia... o subsolo seria sua consciência, doente, das questões sociais levantadas.
A vida em sociedade é cheia de regras e macetes p o bom convívio com o próximo... fugir das convenções seria comprar briga com a sociedade, ser criticado e apontado... quem tem autoestima capaz de superar isso? Difícil... por isso, tornamo-nos marionetes e seguimos conforme padrões pré-existentes. Tenho minhas convicções e isso me basta. Faço aquilo que considero ser certo. Não preciso convencer e provar minha razão. Ela é minha. Nasceu das minhas experiências, das minhas relações. E pronto.
Discutir sobre isso seria inútil e me levaria ao mesmo padrão doentio enclausurado em memórias, consciências, semelhantes às Memórias do Subsolo. Essas discussões me fazem refletir e tomar a melhor decisão para os meus comportamentos. E isso me basta.
Doente, mau, vil...mas na verdade ele está atormentado... ele é absurdamente contraditório. Apesar disso ele quer reprimir, mas não consegue. Ninguém é totalmente mau, nem totalmente bom. Ele acredita que o ser humano tem uma queda muito forte pelo caos. Ele diz que sua consciencia o impede de ser feliz.